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Presidente do PT-BA diz que chegadas de Geraldo Junior e MDB deixam grupo ainda mais forte e favorito para eleição

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Éden Valadares tratou ainda de rebater críticas sobre a aliança entre os partidos e descartar a participação de Geddel Vieira Lima na chapa  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 31/03/2022, às 19h21   Victor Pinto e Eduardo Dias



Presidente do PT-BA, Éden Valadares marcou presença na visita do ex-presidente Lula a Salvador, para o lançamento da chapa majoritária completa, e aproveitou para comentar sobre os movimentos recentes para a composição do grupo, como a escolha do presidente da Câmara Municipal (CMS), Geraldo Junior, e o consequente retorno do MDB para a base governista. 

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"O grupo já era forte, com Jerônimo, Otto, Rui e Wagner, o nosso palanque de Lula na Bahia. Sem falsa modéstia e com muita humildade, é um grupo muito forte e agora com a chegada do MDB fica um pouco mais fortalecido. Acho que a gente caminha para uma eleição disputada, competitiva, mas com favoritismo para o nosso lado", afirmou Éden.

O presidente do PT baiano disse ainda como a base governista vai enfrentar as críticas feitas pelos opositores com a recente chegada do MDB na base, em meio aos episódios polêmicos envolvendo os irmãos Vieira Lima.

"Não vejo autoridade do grupo de ACM Neto para criticar o MDB. Se anteontem o MDB era aliado deles, e eles trabalhavam para manter a aliança, não é porque o MDB veio para o lado de cá que o grupo de Neto pode dizer que não presta mais. Não pode um partido, um grupo que na terça-feira era um aliado importante, como eles diziam publicamente, e na quinta-feira, porque passou para o nosso lado, se olhar só as coisas ruins", explicou, destacando que seu partido também já cometeu erros e que o ex-ministro Geddel Vieira Lima não faz parte da chapa.

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"O PT também já cometeu muito erro. Partidos políticos e lideranças políticas cometem erros e respondem por eles. Geddel não está na chapa, não é candidato nem na majoritária e nem na proporcional", afirmou.

Éden garantiu ainda que a abertura de caminho para o MDB na Bahia pode resultar num eventual apoio nacional da sigla à candidatura de Lula à Presidência.

"Nossa aliança é com o MDB. Penso que a gente criou um ambiente até mais favorável para um futuro apoio do ex-presidente Lula, senão no primeiro turno, será no segundo turno. Foi um gesto político importante. Agora, não reconheço senso moral do grupo de ACM Neto que estava abraçado...cujo prefeito foi presidente do MDB em Salvador e agora está cuspindo no prato que comeu. Não se repete de noite o que comemos de dia. Sempre dissemos que a gente valorizava a aliança com o PP, mas eles seguiram outro caminho, paciência. Agora porque o MDB seguiu o caminho de Lula, a turma de Neto não pode falar nada", concluiu Éden.

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