Pela primeira vez, Jornalista da Globo diagnosticada com Parkinson dá detalhes sobre doença; confira

Após ser diagnosticada com Parkinson em 2018, Renata Capucci falou abertamente sobre a doença. Em uma entrevista a Maria Braga, no Mais Você, a apresentadora relembrou o momento em que descobriu sua condição e contou que sofreu para assimilar todas as informações.

Aos 45 anos, a jornalista foi diagnosticada precocemente com a doença: Todos os dias eu recebo mensagens nas minhas redes sociais de gente que acabou de descobrir, gente que acha que tem, gente que descobriu e está naquele turbilhão louco em que eu estive lá em 2018", contou.

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"Parece que cai uma bigorna na sua cabeça e você fala assim: 'Meu Deus do céu, não é possível'. Eu lembro que eu gritava dentro do carro com meu marido depois de receber o diagnóstico", desabafou Renata.

A comunicadora ainda relatou que descobriu a doença após sofrer um episódio em casa: "Meu marido me levou em uma emergência neurológica, porque um dia antes eu estava sozinha em casa e meu braço esquerdo subiu sozinho, sem controle", relembrou. "Eu vinha desde fevereiro de 2018 mancando, e eu achei que não era nada. Fui no osteopata, fiz fisioterapia, e meu dedinho do pé esquerdo começou a ficar retraído.".

"Eu pensei: 'Meu Deus do céu, 45 anos, burra velha, experiente, dei para agora ficar nervosa em momentos de tensão', mas era isso. Eu achei que eu estava boba, depois de tanto tempo de jornalismo, ficando nervosa", explicou.

"Nessa emergência neurológica, fiz o exame clínico, depois fui para a ressonância e, ao fim desse processo, a médica virou para mim e falou: 'Renata, você tem doença de Parkinson'", contou. "Eu lembro que eu olhei para a cara dela e falei assim: 'Você tá doida, doutora. Eu tenho 45 anos'. E ela falou: 'De 10 a 15% dos pacientes diagnosticados com Parkinson têm menos de 60 anos'. De tantas coisas que eu fui descobrir depois de ser diagnosticada com a doença que eu não sabia, a principal foi essa, que jovens também têm Parkinson", afirmou.

Positiva, Renata ainda falou sobre a cura da doença: "Eu sou otimista, eu gosto de acreditar que está sempre perto. A cada dia que passa, está cada vez mais próximo esse momento que todos nós esperamos. Enquanto esse momento não chega, a gente vai tocando o bonde da melhor maneira que dá", assegurou.