Meio Ambiente
Publicado em 12/05/2023, às 14h04 Redação
Os alertas de desmatamento na Amazônia registraram queda e atingiram 329 km² no último mês de abril, índice que indica redução de 67,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. A marca representa a menor taxa dos últimos três anos, de acordo com dados do sistema Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). As informações são do Metrópoles.
A redução, no entanto, não significa que o desmatamento esteja mais brando. As áreas de alerta acumulado seguem em alta. Nos últimos nove meses, 5.977 km² de floresta foram incluídos na lista de derrubada da mata nativa.
A taxa acumulada é a maior desde 2015, início da série histórica, como destaca Rômulo Batista, porta-voz de Amazônia do Greenpeace Brasil. De acordo com Batista, entre os fatores que podem explicar a queda significativa dos alertas em abril estão fatores meteorológicos e iniciativas do governo federal de combate à derrubada de florestas e da atividade de garimpo ilegal.
“Além disso, houve reestruturação nos ministérios e um aumento significativo no número de atividades de fiscalização ambiental, resultando no aumento de multas e áreas embargadas nos últimos meses”, diz a nota da organização. Entretanto, Batista pontua que, para continuar avançando na premissa de zerar o desmatamento, o Brasil precisa de uma frente de trabalho estruturada e tecnológica para o combate ao desmatamento na Amazônia.
“É muito importante ter um trabalho integrado entre diversos órgãos, atuando no comando e controle no chão da floresta. É preciso promover inovações tecnológicas, legais e infralegais, considerando que a destruição da floresta hoje é operacionalizada por meios tecnológicos inovadores. Além disso, é preciso atuar diretamente na fiscalização de instituições financeiras que têm co-participação direta no aumento do desmatamento”, salientou.
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