Meio Ambiente

Junho Verde: Semana do Meio Ambiente é celebrado com plantio de mudas pela Embasa

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A ação faz parte da parte da programação da Semana da Água 2022, que tem como mote "Uma só Terra, todos pelo planeta"  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 09/06/2022, às 18h30   Redação BNews


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Na última segunda-feira, dia 6 de junho, a Embasa promoveu o plantio de 3 mil mudas em extensão superior a 60 mil metros quadrados, em escolas e áreas de preservação permanente (APP) de mananciais utilizados pela empresa, em 16 municípios do interior baiano (Santo Estevão, Lençóis, Jacobina, Canarana, Barreiras, Paulo Afonso, Barra do Choça, Tremedal, Nova Canaã, Caetité, Boa Nova, Ilhéus, Coaraci, Itamaraju, Maragogipe, Santo Antônio de Jesus e Rio Real). Aação faz parte da programação da Semana da Água 2022, que ocorre até esta sexta-feira (10), com o mote "Uma só Terra, todos pelo planeta".

No mesmo dia, na região metropolitana de Salvador, o ponto alto da programação foi o plantio de mudas de espécies nativas às margens do rio Joanes, na prainha de Parafuso, distrito de Camaçari. A bacia do rio Joanes - que juntamente com o rio Ipitanga é responsável por garantir cerca de 35% da produção da água tratada e distribuída em Salvador - foi alvo de intervenções recentes de recuperação e conservação desenvolvidas pela Embasa.

O projeto Guardiões das Águas dos rios Joanes e Jacuípe vem sendo desenvolvido desde 2015 e já promoveu a recuperação 104 nascentes e o plantio de mudas de espécies nativas em mais de 100 hectares nas margens dos rios Joanes e Jacuípe ou em topo de morro. O projeto também foi responsável pelo cadastramento e regularização ambiental de 300 imóveis rurais familiares e pela realização de 40 oficinas de educação ambiental voltadas para pequenos produtores rurais das regiões contempladas.

Serviços socioambientais

O projeto é realizado em parceria com a Universidade Federal da Bahia (Ufba) e com o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e, atualmente, desenvolve estudos para construção de uma metodologia de pagamento por serviços ambientais (PSA), que visa remunerar produtores rurais familiares por ações de conservação em suas propriedades, como manutenção de cercas e de áreas replantadas. O Guardiões das Águas conta com recursos da ordem de R$ 3 milhões provenientes do Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal e contrapartida de cerca de R$ 300 mil em recursos próprios da Embasa.

Para o gerente da Unidade Socioambiental da Embasa, Thiago Hiroshi, a restauração das matas ciliares (vegetação situada às margens de cursos d'água) e das nascentes está intimamente ligada ao negócio da empresa, pois visa contribuir para assegurar a manutenção da quantidade e da qualidade das águas dos mananciais.

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"Preservar a cobertura vegetal do solo e estimular atividades humanas sustentáveis no território das bacias hidrográficas é essencial para garantir que a água esteja sempre presente nos mananciais, na quantidade e na qualidade necessárias à operação dos sistemas de abastecimento. Este tipo de ação reafirma nossa visão de sustentabilidade em relação aos recursos hídricos", ressalta.

Parcerias

Para as atividades de plantio do dia 06/06, a Embasa contou com as mudas produzidas pelo projeto Viveiro Educador, da própria Embasa, e também com doações de parceiros, a exemplo do Programa Arboretum de Conservação e Restauração da Diversidade Florestal que, no dia 24 de maio deste ano, doou 250 mudas nativas da Mata Atlântica para recuperação de mata ciliar e plantio em escolas no município de Ibirapuã.

“Nós, no programa Arboretum, temos uma diversidade de 292 espécies atualmente no viveiro e essas espécies são cultivadas justamente para enriquecer a variedade nesses plantios e apoiar a atividades voltadas à restauração de vegetação ciliar e educação ambiental, como no caso da Embasa”, explica Renata Carvalho, supervisora técnica do programa Arboretum.

A Embasa coleciona ações de recuperação da vegetação no entorno de mananciais em diversas partes do estado. No rio da Dona, em Santo Antônio de Jesus, por exemplo, foram recuperados 96 hectares de mata nativa entre 2007 e 2016. Também foram alvo de investimentos da empresa os rios dos Mangues (Porto Seguro), Acaraí (Camamu), Gameleira (Cravolândia/Santa Inês), do Ouro (Itamaraju), da Prata (Seabra), Jacuípe (Morro do Chapéu), e São Francisco (em Irecê), dentre outros. Ao todo, as ações de recuperação de matas ciliares totalizam cerca de 350 hectares de vegetação replantada.

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