Meio Ambiente

Vídeo: Há mais de duas décadas extintas da natureza, ararinhas-azuis são soltas no sertão baiano

Divulgação
O projeto prevê que ararinhas sejam soltas na natureza em Curaçá nos próximos 20 anos  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 12/06/2022, às 14h47 - Atualizado às 14h50   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

Oito ararinhas-azuis (Cyanopsitta spixii) ganharam vida livre neste sábado (11), em Curaçá, no sertão baiano. A cidade que fica no norte do estado é o habitat natural da espécie, que foi considerada extinta da natureza há 22 anos. A soltura é uma das etapas do Plano de ação Ararinha-Azul, coordenado pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), e parceria com a ONG ACTP e instituições privadas que apoiaram o projeto.

A ação de soltura foi restrita a pesquisadores envolvidos no projeto e representantes do Ministério do Meio Ambiente, Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e da Prefeitura de Curaçá. As ararinhas soltas neste sábado são cinco fêmeas e três machos que nasceram e foram criadas em um viveiro mantido pela ONG alemã Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP), especializada em cuidar de papagaios ameaçados.

Leia Mais:

Cadela começa a namorar escondido do pai e leva bronca da mãe; veja vídeo
Gato luta por romance proibido e tutor pede ajuda nas redes sociais; veja vídeo
Em difícil missão, gato conquista gata e web vibra com novo casal: "Filme teen'; assista

Os pesquisadores vão acompanhar a adaptação das ararinhas em vida livre por meio de um rádio colar que foi instalado em todas que foram soltas. Além disso, vai ser feito o monitoramento constante área em que elas devem circular, que tem muitas árvores caraibeiras, as preferidas das ararinhas-azuis para dormir.Uma outra soltura está programada para dezembro desse ano, quando outras 12 ararinhas-azuis que vivem na Unidade de Conservação em Curaçá devem ganhar vida livre. Até lá, os pesquisadores esperam já ter bons resultados da soltura experimental.

voa

O projeto prevê que ararinhas sejam soltas na natureza em Curaçá nos próximos 20 anos. Para isso, elas vão continuar a reprodução em viveiros na Alemanha e no Brasil, e espera-se que logo estejam se reproduzindo no habitat natural. Como sempre viveram em cativeiro, a adaptação delas ao habitat natural deve durar de 6 meses a um ano, elas vão se tornar independentes da ajuda humana aos poucos.

Siga o BNews no Google Notícias e receba os principais destaques do dia em primeira mão!

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp