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Caso Júlia: Padrasto admite que estuprou a menina no dia do delito, afirma delegado

Reprodução / TV Cabo Branco
Júlia dos Anjos foi encontrada morta dentro de um reservatório no dia 12 de abril  |   Bnews - Divulgação Reprodução / TV Cabo Branco

Publicado em 20/04/2022, às 17h43 - Atualizado às 18h16   Redação BNews


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O padrasto de Júlia dos Anjos, 12 anos, Francisco Lopes, confessou à polícia comunitária que havia estuprado a criança por quatro meses, inclusive no dia do crime, antes de matá-la. O suspeito do caso foi ouvido novamente no final da manhã desta terça-feira (19), pelo embaixador Hector Azevedo.

O corpo de Júlia foi exumado pelo Instituto de Polícia Científica (IPC) nesta quarta-feira (20) para sepultamento no Cemitério Jardim Mangabeira. O corpo foi encontrado jogado dentro de uma cacimba, um pequeno poço, na tarde do dia 12 de abril. 

Anteriormente, à Polícia Civil, ele havia negado os abusos. Contudo, fontes ouvidas pela TV Cabo Branco relataram que Francisco confirmou as acusações durante uma audiência de custódia realizada na quarta-feira (13). Por isso, o suspeito prestou um novo depoimento nesta terça-feira (19).

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Os crimes sexuais começaram há cerca de quatro meses, conforme o relato do suspeito. Ele ainda declarou que Júlia tentou resistir aos abusos. Perguntado como começou a se aproximar da criança, Francisco Lopes disse que a menina, por ser criança, andava de pijama e toalha pela casa, e ele "criou malícia".

Francisco também confessou o crime e disse que a matou asfixiada ainda dentro de casa e que só depois levou o corpo para o local onde ele foi abandonado. O suspeito disse ainda que a mãe da menina dormia na hora do crime. A polícia suspeita de que a mulher tenha sido dopada.

Entenda o caso

Júlia desapareceu no dia 7 de abril, no bairro de Gramame, em João Pessoa. Inicialmente, pensou-se que ela tinha recebido mensagens de pessoas desconhecidas pela internet. Segundo a mãe de Júlia, Josélia Araújo, a garota teria saído de casa apenas com o celular.

O corpo foi encontrado pela Polícia Civil dentro de uma cacimba, que é um tipo de poço raso, no local apontado por Francisco Lopes, padrasto de Júlia, na região da Praia do Sol, após confessar que havia matado a menina asfixiada em casa. Só depois ele levou o corpo para ser abandonado num reservatório.

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Segundo o sargento Cristian, do Batalhão de Busca e Salvamento do Corpo Bombeiros da Paraíba, o corpo foi encontrado em estado de decomposição avançada, e o militar que o resgatou teve que usar um respirador de oxigênio para não respirar o mesmo ar do local.

O resgate durou cerca de uma hora e meia porque o local apontado era em uma área que apresentava instabilidade e o terreno poderia ceder, ainda conforme o sargento.

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