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Saiba motivo da queda do investimento privado mesmo com o PIB elevado

Marcello Casal Jr. / Agência Brasil
Queda na taxa de investimento afetou agronegócio e serviços no Brasil  |   Bnews - Divulgação Marcello Casal Jr. / Agência Brasil
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 16/03/2024, às 18h24 - Atualizado às 18h36


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Em 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro obteve alta de 2,9%. Entretanto, a queda de 3% na taxa de investimentos privados impactou na economia nacional, principalmente setores que se destacaram positivamente no país, mas que poderiam ter alcançado maior êxito, a exemplo do agronegócio e serviços.

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Conforme evidencia reportagem do portal Uol, no início de março, “o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), comemorou o crescimento do PIB, mas alertou que investimentos precisam ser feitos para dar mais produtividade à economia. Este ano deve ser mais positivo em relação a 2023, já que o trimestre encerrado em dezembro trouxe crescimento de 0,9%”.

Para que possa compreender melhor, o investimento privado “é um termômetro da confiança de empresas privadas. O indicador FBCB (Formação Bruta de Capital Fixo) mede o aumento da capacidade produtiva por meio de compras em máquinas e equipamentos e construção civil e por outros ativos como propriedade intelectual, lavouras permanentes e gado de reprodução”, de acordo com explicações de especialistas na reportagem.

Em entrevista para o Uol, a pesquisadora do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), Silvia Mattos, afirma que a União sofre de um problema fiscal que impede que gastos sejam feitos em determinadas áreas. Outro ponto que equilibra ou desequilibra a relação é a estabilidade política.

Mas a previsão dos analistas financeiros é que 2024 será um ano melhor do que 2023 no quesito de investimento privado no país em função do advento da reforma tributária, que “pode oferecer ao empresariado mais confiança para que seus planos sejam concretizados. Além disso, o governo anunciou recentemente o novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), de R$ 1,7 trilhão, e o Nova Indústria Brasil, com previsão de investimentos na casa de R$ 300 bilhões nos próximos anos”, finaliza a matéria.

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