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Vídeo: Seis alunas acusam homem que prestava serviço em escola do Estado de crime sexual

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Câmeras de segurança da Escola Estadual Padre Dehon, no Recife, flagraram homem andando pela escola e pegando nas partes íntimas das jovens  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 29/04/2022, às 09h15   Redação


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Seis estudantes de uma escola estadual na Iputinga, na Zona Oeste do Recife, acusam um homem que prestava serviço na instituição de crime sexual. Câmeras de segurança da Escola Estadual Padre Dehon flagraram o suspeito pegando nas partes íntimas das jovens, segundo o avô de uma delas. As vítimas dizem que o caso ocorreu na segunda-feira (25), mas a queixa só foi registrada na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), quarta-feira (27).

De acordo como G1, o avô de uma das meninas tentou gravar as imagens capturas pelas câmeras do colégio com o parelho celular. No vídeo, é possível ver o suspeito entra os alunos. "Ele pegou no peito das meninas, nas partes íntimas, e está solto, porque a diretora não registrou queixa na segunda (25), que foi quando aconteceu. Então, ele não foi preso , porque passou a época do flagrante", criticou o parente da vítima.

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O homem acusado de crime sexual pelas alunas está em liberdade assistida e prestava serviço na escola por meio da Vara de Execução de Penas Alternativas (VEPA), do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Ele responde na Justiça pelos crimes de ameaça, falsidade ideológica, violência doméstica e perturbação da tranquilidade.

"A vontade que eu tive era chegar lá e partir para cima dele. É presidiário, foi para o colégio pagar a pena e foi atrás da filha dos outros. Eu acho errado do governo e do colégio colocar uma pessoa que bateu na ex-mulher, fez a maior confusão, em um lugar com um monte de menina nova e perturbando, fazendo essas coisas", criticou o avô de uma das vítimas.

Por nota, a Secretaria de Educação e Esportes (SEE) afirmou que a direção da unidade recebeu a informação sobre o possível crime na quarta (27). "A escola está prestando todo o apoio possível às estudantes e suas famílias e está à disposição da Polícia Civil para contribuir com as investigações. O funcionário já foi afastado do serviço e está proibido de entrar na unidade de ensino", disse, na nota.

Já, a Polícia Civil disse que "os fatos estão sendo apurados" pela DPCA e que, no momento, não poderia fornecer outras informações.

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