Polícia

PC indicia patroa acusada de agredir babá pelos crimes de ameaça, lesão corporal, cárcere privado e trabalho escravo

Dinaldo Silva/ BNews
Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/ BNews

Publicado em 23/09/2021, às 11h36   Yasmim Barreto e Shizue Miyazono


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O titular da 9ª Delegacia Territorial (DT) da Boca do Rio, delegado Thiago Pinto, afirmou que indiciou Melina Esteves França, acusada de agredir a babá Raiana Ribeiro, de 25 anos, pelos crimes de ameaça, lesão corporal, cárcere privado qualificado e redução condicional a escravo. A informação foi dada durante entrevista coletiva, na manhã desta quinta-feira (23), no auditório do edifício-sede da Polícia Civil, na Piedade, em Salvador.

O caso ganhou repercussão no último dia 25 de agosto, quando a jovem se jogou do terceiro andar de um prédio no bairro do Imbuí, em Salvador, para escapar das agressões da patroa. Um vídeo gravado por uma câmera de segurança do apartamento de Melina mostra o momento em que a suspeita dá diversos chutes, murros e puxões de cabelo na vítima.

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O delegado afirmou que tanto o depoimento da babá quanto da patroa tiveram contadições, o que dificultou o trabalho da polícia. Várias outras ex-funcionárias de Melinda também foram ouvidas e corraboraram com o depoimento da vítima.

No dia 15 de setembro, o Ministério Público do Trabalho (MPT) entrou na Justiça com ação civil pública contra Melina por submeter pelo menos duas empregadas domésticas à condição de trabalho análogo ao de escravos. O processo corre na 6ª Vara do Trabalho de Salvador.

No pedido de liminar feito pelos procuradores para declarar a proibição da empregadora de continuar a submeter pessoas ao trabalho escravo, eles listam 23 obrigações a serem cumpridas sob pena de multas. Na ação, o MPT pede a condenação de Melina ao cumprimento da lei sob pena de multas e a pagar indenização por danos morais coletivos de, no mínimo, R$300 mil.

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