Traficantes do IAPI podem ter levado jovem ao 'tribunal do crime' por causa de fotos em celular

A jovem de 21 anos, que foi baleada e morta no bairro do IAPI, em Salvador, na noite de domingo (19), pode ter sido assassinada porque tinha fotos no celular com homens que fazem parte de uma facção criminosa rival àquela que domina a área onde ela morava com a família, no mesmo bairro onde aconteceu o homicídio. A informação foi divulgada pela TV Record Itapoan e confirmada por uma fonte policial.

Beatriz Bispo dos Santos estava, por volta das 21h, na localidade conhecida como Milho, quando foi abordada por três homens armados. Eles teriam exigido que a vítima desbloqueasse o aparelho telefônico e acessasse a galeria de fotos. Lá, teriam imagens de Beatriz ao lado de membros de um grupo criminoso que domina a localidade da Nova Divineia, também no IAPI.

PODZÉ

Jerônimo revela se há impasse na aquisição de bodycams: “Estamos na reta final”

COMPETIÇÃO ESTUDANTIL

Sebrae lança Desafio Liga Jovem na Bahia com expectativa de alto número de inscritos; veja como participar

Ainda de acordo com informações da TV Record Itapoan, a jovem tentou argumentar que não tinha envolvimento com a criminalidade, mas os homens não a perdoaram. Após ter sido baleada, policiais da 37ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), do bairro da Liberdade, foram acionados para atender a ocorrência. No local, os agentes encontraram Beatriz já sem vida.

Leia também:

• Homem mata esposa a golpes de machado no interior da BA
  
• Pastor é morto durante operação policial e população se revolta; veja vídeo
• Polícia apreende submetralhadora e drogas em Presidente Tancredo Neves

“Recebemos a informação de que havia uma jovem baleada no IAPI. Ao chegar no local, constatamos a informação. Nos foi informado que a vítima não tinha nenhum envolvimento com o tráfico de drogas, mas que apenas tinha contato com outros criminosos”, disse Fabrício de Souza, capitão da Polícia Militar.

Em nota, a PM informou ao BNews que área onde o crime aconteceu foi isolada até a chegada de peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT). Já a Civil disse, também por meio de nota, que o caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).