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Ginecologista é preso por suspeita de crimes sexuais contra pacientes; saiba detalhes

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Ginecologista chegou a dizer que as mulheres precisavam se excitar para fazer os exames  |   Bnews - Divulgação Divulgação/PC

Publicado em 21/07/2023, às 18h45   Cadastrado por Bernardo Rego


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Um médico ginecologista, de 73 anos, foi preso nesta sexta-feira (21), em Goiânia, por suspeita de cometer crimes sexuais contra pacientes. O profissional, identificado como Fábio Guilherme da Silveira Campos, era servidor da Secretaria Municipal de Saúde e atendia no Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Novo Horizonte. Segundo a Polícia Civil, o médico já tinha sido alvo de denúncias pelos mesmos crimes há quase 30 anos.

De acordo com a delegada que está à frente do caso, Amanda Menuci, duas mulheres denunciaram ao Conselho Regional de Medicina (CRM) os crimes cometidos pelo médico em 1994. Uma delas é testemunha nas investigações atuais. As informações são do Metrópoles.

Após a repercussão, outra mulher entrou em contato com a corporação e afirmou ter sofrido abuso em 2014. Ao todo, cinco vítimas foram identificadas. De acordo com a polícia, as mulheres tinham 15, 16, 21 e 32 anos nas datas dos crimes.

De acordo com a investigadora, o ginecologista chegava a dizer, no consultório, que as pacientes precisavam ficar excitadas para a realização de exames. Sob essa alegação, o profissional da saúde tocava os seios das mulheres e colocava as mãos delas no órgão genital dele. O médico chegou a ser agredido pelo marido de uma paciente em junho deste ano.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que o médico “é ginecologista, servidor efetivo da Secretaria Estadual de Saúde, cedido ao município de Goiânia, com ônus para o Estado de Goiás”, lotado no Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Novo Horizonte desde 2014.

Nesse período, a SMS afirmou que “não recebeu nenhuma denúncia contra o profissional”, mas ele está afastado desde 30 de junho. A pasta informou ainda que “não compactua com atos de desrespeito aos usuários e preza pelo acolhimento e qualidade da assistência”.

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