Polícia

Jaguaripe: delegado se diz satisfeito após ser mantido no caso e pretende concluir inquérito na próxima semana

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O delegado Rafael Magalhães é responsável pelas investigações do assassinato de Leandro Troesch e Marcel da Silva Vieira  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Globo

Publicado em 08/04/2022, às 10h19   Diego Vieira


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O delegado Rafael Magalhães, responsável pelas investigações do assassinato do empresário Leandro Troesch, encontrado morto, em março, em uma pousada de luxo em Jaguaripe, no baixo sul da Bahia, afirmou que ficou muito satisfeito e feliz ao saber da decisão da delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito, em mantê-lo à frente do caso.

Magalhães seria transferido para Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo da Bahia, nesta quinta-feira (7), entretanto, horas após informar que a mudança se tratava de um procedimento de praxe, a Polícia Civil voltou atrás e resolveu manter o delegado em Jaguaripe.

“Era essa a decisão que eu esperava. Estou muito feliz e satisfeito que a delegada-geral teve a consciência e reviu essa decisão. O coordenador de Santo Antônio de Jesus tinha passado para ela que eu queria sair de Jaguaripe e isso nunca existiu. Como a delegada Heloísa é uma pessoa muito justa, ela reverteu o quadro”, afirmou Magalhães acrescentando que pretende concluir o inquérito do caso na próxima semana.

“Quero concluir o inquérito o mais breve possível. Estou à espera dos laudos e já estou adiantando o relatório. Acredito que na semana que vem já consigo concluir”, disse.

O delegado soube que seria transferido através de um colega no momento em que estava interrogando Maqueila Santos, uma das suspeitas de envolvimento no crime.

“Tudo foi feito de maneira arbitrária e sem fundamento. Estava tudo caminhando para dar um veredito final sobre o caso. Já estava para sair os indiciamentos para a conclusão do inquérito.  Me transferiram de cidade na calada da noite", declarou o delagado ao saber da decisão.

Amiga da esposa de Leandro Troesch, Maqueila chegou a Salvador no começo da tarde de terça-feira (5). Ela estava presa em Aracaju (SE) desde o dia 24 de março.

Ela teve a prisão temporária decretada no dia 14 de março. A suspeita respondia em liberdade a processos por estelionato e fez amizade com Shirley da Silva Figueiredo, esposa de Leandro, durante a prisão em 2021. Ao ser liberada pela Justiça, ela trabalhou na pousada Paraíso Perdido, a qual o empresário era dono.

Além da morte de Leandro, a polícia investiga se Maqueila teve participação na morte de Marcel da Silva Vieira, conhecido como Billy. Ele era funcionário de Leandro e, considerado pela polícia, testemunha chave para esclarecer as circunstâncias da morte do empresário.

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