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Preso por estupro em hospital, anestesista é indiciado pela polícia do RJ

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Estupro foi gravado pelo médico, indiciado pela polícia do Rio de Janeiro  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Globo

Publicado em 23/01/2023, às 15h48   Cadastrado por Sanny Santana



A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou, nesta segunda-feira (23), o médico anestesista colombiano Andres Eduardo Oñate Carrillo, preso por estupro de vulnerável no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, o Hospital do Fundão da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). O crime aconteceu no dia 5 de fevereiro de 2021.

O anestesista foi preso no dia 16 de janeiro por estuprar e gravar uma paciente desacordada no Hospital do Fundão. O homem ainda possui outros vídeos semelhantes armazenados em seus computadores. As filmagens mostram que o mesmo crime foi cometido em outras unidades de saúde de rede particular.

O colombiano ainda é suspeito de cometer o mesmo crime no Hospital Estadual dos Lagos Nossa Senhora de Nazareth, onde teria registrado vídeos em que violenta mulheres sedadas, entre 2020 e 2021. 

As investigações contra o médico se iniciaram em dezembro de 2022, quando a Polícia Civil recebeu informações do Sercopi (Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil) da Polícia Federal de que o homem mantinha um acervo de cerca de 20 mil arquivos de pornografia infantil em seus computadores.

A Polícia Civil não deu detalhes sobre o indiciamento, que foi encaminhado à Justiça nesta segunda (23), mas sabe-se que está sendo solicitadaa conversão da prisão temporária, de 30 dias, em preventiva, que não possui prazo.

Outros crimes

Após ser preso, no dia 16 de janeiro, Andres admitiu ter estuprado uma mulher no Fundão, e outra no Hospital Estadual de Lagos, em Saquarema, onde a polícia também investiga possível exercício ilegal da profissão por parte do colombiano. 

De acordo com o inquérito, quando participou da cirurgia no Hospital do Fundão, Andres estava terminando um curso de especialização em anestesia e foi escalado como estagiário. Naquela condição, o colombiano não tinha autorização para atuar como médico em nenhum hospital do território nacional, nem anestesiar alguém. Para ser habilitado, Andres deveria ter prestado o Revalida, prova que certifica estrangeiros que atuam no Brasil, depois fazer a prova da Sociedade Brasileira de Anestesiologia.

O suspeito também é investigado por exploração sexual infantil, somando três inquéritos em andamento contra o rapaz.

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