Polícia

Vítimas do médico preso por manter paciente em cárcere mostram corpos deformados

Reprodução/TV Globo
O médico foi preso por manter paciente de 36 anos em cárcere privado em clínica  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Globo

Publicado em 21/07/2022, às 10h06   Redação BNews


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Após a prisão de Bolívar Guerrero Silva, o cirurgião plástico equatoriano que manteve uma paciente em cárcere privado por dois meses, outras pacientes procuraram a imprensa para relatar que tiveram seus corpos deformados após se submeterem a cirurgias plásticas com o profissional.

Uma delas, a vendedora Fernanda Almeida, de 24 anos, disse, em entrevista ao G1, que o sonho de colocar silicone virou um pesadelo. A jovem juntou dinheiro do trabalho formal e da venda de bolos de pote para conseguir fazer a cirurgia que lhe custou R$ 8 mil. Tudo aconteceu como o esperado durante o procedimento, mas, dias depois, a paciente percebeu que os seus seios estavam tortos.

Ela diz ter ouvido do médico que a deformidade era normal e que tudo se resolveria em alguns dias. O tempo passou e os seios continuaram da mesma forma. Após um segundo contato com o profissional, a vendedora afirma que foi cobrado R$ 3 mil para fazer um reparo. O segundo procedimento piorou a situação.

“Fiquei horrível, com uma cicatriz horrorosa, além de ter tido problemas nos pontos, que abriram e não paravam de sair líquido. Foi um dinheiro jogado fora. Sonhava em ostentar um decote e, hoje, ando mais tapada do que antes da cirurgia. Tenho vergonha”, disse Fernanda.

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O médico foi preso por manter paciente por dois meses em clínica (Foto: Reprodução/G1)

Outra vítima

Também ao portal, a dona de casa Ana Cláudia Pedrosa Rodrigues, de 49 anos, contou que, após uma abdominoplastia e uma intervenção nas mamas, teve o umbigo, a barriga e a região do baixo ventre deformados.

“Sempre fui gordinha, mas queria ser ajeitadinha, ficar bonita. Mas em vez disso, fiquei sem umbigo, minha barriga está deformada, dura, e desenvolvi uma série de problemas, inclusive psicológicos, de ansiedade”, contou a dona de casa.

O equatoriano foi preso na última segunda-feira (18), em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, na clínica em que ele é sócio. O cirurgião é acusado de manter Daian Chaves Cavalcanti, de 36 anos, em cárcere privado na unidade de saúde. A mulher está em estado grave, após ter feito uma cirurgia plástica.

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