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"É uma grande irresponsabilidade", diz Suíca sobre construção de posto de combustíveis em Ondina

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O Ministério Público recomendou a suspensão imediata da concessão de área pública para a construção de empreendimento  |   Bnews - Divulgação BNews/Arquivo

Publicado em 24/06/2020, às 18h53   Redação BNews


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O vereador Suíca (PT) criticou na tarde desta quarta-feira (24), a construção de um posto de combustíveis na Avenida Adhemar de Barros. A promotora do Ministério Público da Bahia, Rita Tourinho, assinou a recomendação para a suspensão imediata da concessão de área pública para a construção de empreendimento.

Segundo Suíca, o poder público acaba dando oportunidades para aqueles que mais tem poder aquisitivo. "Quando uma comunidade que precisa de moradia e ocupa terreno público, logo logo é chamada a força policial pra desocupar. Já vimos muitas vezes isso em Salvador. Quando é um grupo de pessoas que não tem onde morar, é pedido logo desapropriação e essas pessoas são despejadas de uma hora pra outra. Construção de posto de combustíveis não barata, é de uma pessoa que tem posse. Essa cidade oportuniza para aqueles que mais têm poder aquisitivo", disse.

O vereador classifica a autorização para construção como "grande irresponsabilidade". "O local onde querem instalar é um bem público, bem comum. Se liberarem a construção, qualquer pessoa poderá ocupar/morar em praça pública e ninguém vai poder dizer nada. É uma grande irresponsabilidade deixar alguém construir algo num espaço público".

Na manhã de hoje a promotora Rita Tourinho durante entrevista ao apresentador José Eduardo na Metrópole FM, alertou para o fato de que não há interesse público na concessão feita pela prefeitura. "Não tem interesse público, pois já existe outro posto ali no final da Adhemar, na entrada pra Garibaldi. Agora, se o município entender que existe interesse público na construção de um posto naquele local, no canteiro central da Adhemar de Barros, instaure procedimento oportunizando a outros possíveis interessados que apresentem propostas para que ocupem aquela área, e não porque deixou de existir o posto e ceder o espaço". 

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