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Otto Alencar é forte candidato a governador da Bahia e não a vice, diz Gilberto Kassab

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Ainda segundo o presidente do PSD, baiano não pode ser dispensado em nenhum projeto político  |   Bnews - Divulgação Montagem Bnews

Publicado em 21/07/2021, às 09h37   Nilson Marinho


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Se for pela vontade da sua sigla, o senador Otto Alencar (PSD) continua em Brasília, onde teve sua imagem projetada nas semanas anteriores pela sua boa performance durante as sessões da CPI da Covid-19, momento em que aproveita para enquadrar os negacionistas do vírus. 

Com isso, as chances do parlamentar concorrer como vice ao Governo da Bahia, em 2022, ao lado do também colega Jaques Wagner (PT), se aproxima do zero. Essa, inclusive, é uma vontade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Otto diz estar à disposição do grupo.

Lá, em Brasília, ou aqui, na disputa eleitoral, segundo o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, o baiano não pode ser dispensado, mas ocupar o cargo de vice, neste momento, não estaria dentro das aspirações do parlamentar.

“O Otto só não foi ministro porque não quis, porque quando o partido foi convidado a ocupar um cargo no ministério, todos do PSD, não apenas eu, foram até ele. É muito bem preparado, inteligente, referência em termos de conduta ética e eficiência. O Otto só não é presidente nacional do partido porque não quer, eu não teria nenhum problema, ao contrário, seria uma alegria muito grande dar a ele a cadeira por merecimento", disse Kassab nesta quarta (21), em entrevista ao apresentador José Eduardo, da Metrópoles.

[...] Vejo nele um quadro que não pode ser dispensado por ninguém, indispensável em qualquer programa político. Uma pessoa que na vida pública já foi tudo. Não há cargo que ele não tenha sido leal aos seus compromissos [...] Hoje, no Senado, Otto é um leão pela Bahia, luta e é apaixonado pelo estado [...] Acho que ele é forte candidato a governador, a vice, não. Não é compatível com as aspirações e realizações dele”, completa.

Otto foi vice-governador da Bahia entre 1999 e 2002, nesse último ano, assumiu o cargo de governador interino por oito dias. Em 2011, voltou ao cargo de vice, cumprindo a função até 2014.

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