Política
Publicado em 21/09/2021, às 08h20 Redação BNews
O ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner do Rosário, será ouvido nesta terça-feira (21) pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. Os senadores devem cobrar dele, explicações sobre as suspeitas de irregularidade na contratação de vacinas pelo Ministério da Saúde e saber se falhas poderiam ter sido evitadas.
Uma investigação em 2020 que envolveu a CGU apurou desvios no Instituto Evandro Chagas, ligado ao Ministério da Saúde e tem sede no Pará. Na ocasião, mensagens ligavam lobistas ao então diretor de Logística da pasta, Roberto Ferreira Dias. À época, nada foi feito, e Dias só foi exonerado do cargo após vir à torna o escândalo da denúncia do pedido de propina para negociar imunizantes.
O presidente da CPI, Omar Aziz, se mostrou surpreso no depoimento do lobista Marconny Faria, um dos alvos do caso do Instituto Evandro Chagas, na semana passada, quando o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) afirmou que a CGU poderia responder pela investigação.
"Mas espere aí, a CGU, do Wagner Rosário, participou dessa coisa?", indagou Aziz. Com a resposta afirmativa de Girão, ele então emendou:
"Então, Wagner Rosário é um prevaricador. Tem que vir mesmo aqui, porque como é que ele sabia que o Roberto Dias estava operando dentro do ministério e não tomou providência? O senhor Wagner Rosário tem que explicar não são as operações que ele fez, não. É a omissão dele em relação ao governo federal. Tem que vir, mas não tem que vir aqui pra jogar pra torcida, não. Ele vai jogar aqui no nosso campo. E o Wagner Rosário, que tinha acesso a essas mensagens, é um prevaricador".
Classificação Indicativa: Livre
Smartwatch top
iPhone muito barato
Som perfeito
Cinema em casa
Motorola barato