Política

"Sou pré-candidato a deputado federal", confirma Alexandre Aleluia

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Questionado se a decisão passou pelo ministro da Cidadania, João Roma, vereador respondeu que embora mantenha diálogos constantes com o deputado federal licenciado, esta foi uma decisão anterior ao embarque dele no governo  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva / BNews

Publicado em 15/10/2021, às 10h35   Luiz Felipe Fernandez e Marcos Maia


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O vereador de Salvador, Alexandre Aleluia (DEM) confirmou sua intenção de alçar voos maiores nas eleições marcadas para o próximo ano. "No momento sou pré-candidato a deputado federal", disse ao BNews na manhã desta sexta-feira (15).

Questionado se a decisão passou pelo ministro da Cidadania, João Roma, Aleluia respondeu que embora mantenha diálogos constantes com o deputado federal licenciado, esta foi uma decisão anterior ao embarque dele no governo.

Roma tornou-se titular da Cidadania em 24 de fevereiro deste ano. Há possibilidade do ministro concorrer ao Governo da Bahia em 2022. "Se Roma for palanque do presidente [na Bahia], estarei com o ministro", continuou Aleluia.

Atualmente filiado ao DEM, o vereador aguarda um cenário definitivo relativo à fusão da legenda com o PSL - que dará origem a União Brasil - para decidir qual será o próximo passo no seu plano de concorrer a uma vaga na Câmara dos deputados.

O edil salientou que o filiado a um partido ou outro da fusão, após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tem 30 dias para deixar - ou não - a nova legenda.

"Ainda não teve decisão do TSE. Tem que aguardar. Acho que pode vir nas próximas semanas. É fato que a partir do momento que existe outro estatuto, não é o mesmo partido que eu me elegi. É natural que tenha essa janela partidária", avaliou

Ele reforçou, contudo, que seguirá o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no pleito do ano que vem, e que aguarda o "caminho" que o chefe do Executivo - e provável candidato à reeleição -irá trilhar no ano que vem

"Seja PP, seja qual for. Seja partido ou de certa forma o apoiando. Estarei com ele em 2022 e não abrirei mão", salientou.

Violência 

Aleluia também comentou a proibição da realização de festas no formato "paredão" em todo o Estado. A decisão ocorreu após uma chacina no bairro do Uruguai. 

Para o bolsonarista a questão não é proibir os paredões, e acusou o Governo do Estado de "colocado a responsabilidade do caos e da violência em diversos fatores", externos a sua "gestão" e "linha ideologia" - descrita por Aleluia como "passar a mão na cabeça de bandido e não favorecer as forças de segurança".

"Primeiro ele começou dizendo que a culpa era de não regulamentar - ou legalizar - as drogas. Ele e o secretário. Depois ele veio fazer o absurdo de colocar a culpa no armamento civil - sendo que o presidente tomou posse em 2018. A Bahia é um dos estados mais violentos do Brasil há 10 anos. Agora ele bota a culpa em paredão", conclui.

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