Política
Publicado em 08/11/2021, às 14h27 João Brandão e Pedro Vilas Boas
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), questionou, nesta segunda-feira (8), a discussão sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios, que quer adiar o pagamento pelo governo federal de dívidas já frutos de ações judiciais.
"O que é prioridade neste momento? Mata a fome de milhares de pessoas com Auxílio Brasil, que tiveram a situação social agravada pela pandemia, ou governo federal pagar os precatórios? É sobre essa pauta que o Congresso tem que se debruçar", disse ao BNews.
Segundo o prefeito, Salvador estima receber R$ 1,9 bilhão referentes aos precatórios, mas a ação ainda está tramitando na Justiça.
Cenário incerto
De acordo com a Folha de S.Paulo, até o fim da noite deste domingo (7), o governo federal ainda não tinha voto suficiente entre deputados para o segundo turno da PEC dos Precatórios, nem voto suficiente no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a liminar da ministra Rosa Weber contra as emendas de relator, as chamadas RP-9.
A expectativa na Câmara dos Deputados é a de que nada aconteça antes do julgamento virtual do STF sobre o tema, que começa na madrugada desta terça-feira (9) e vai até o fim da noite no mesmo dia.
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Polêmica com Rui Costa
Bruno ainda se esquivou de comentar a recente polêmica envolvendo o governador da Bahia, Rui Costa (PT), e seus próprios deputados federais. O petista chamou os parlamentares que votaram a favor da PEC de "traíras".
"Cada líder tem sua maneira de conduzir sua relação com os integrantes da base. Eu evito comentar a condução de cada líder. Cabe aos deputados opinar se essa condução é correta ou não", afirmou o prefeito de Salvador.
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