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CPI da Coelba tem data marcada para ser instalada; empresa se posiciona

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Coelba afirmou que recebe com surpresa à medida  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 18/11/2021, às 14h13   Tamirys Machado


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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) será instalada na próxima semana na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), após o parecer favorável da Procuradoria-Geral. No dia 9 de novembro, o pedido para abertura da CPI que vai investigar a Coelba foi publicado no Diário Oficial. 

Nas justificativas para abertura da CPI, o deputado TUM (PSC), autor da proposta, cita a pouca transparência na composição dos preços cobrados aos baianos, além dos "prazos e custos nas solicitações de ligação, exigindo, sobretudo dos grandes consumidores, valores milionários para viabilizar o fornecimento de energia".

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Em nota à imprensa, a Coelba afirmou que recebe com surpresa à medida “uma vez que seus representantes sempre estiveram à disposição para participar de debates construtivos no intuito de dirimir dúvidas e embasar opiniões”.

“A Neoenergia Coelba recebe com serenidade e respeito a decisão da Assembleia Legislativa da Bahia. No entanto, a companhia se surpreendeu com a medida, uma vez que seus representantes sempre estiveram à disposição para participar de debates construtivos no intuito de dirimir dúvidas e embasar opiniões. A despeito da discordância, a empresa presume que o ambiente será oportuno para o esclarecimento de informações que estão sendo disseminadas de forma distorcida. Adicionalmente, a distribuidora terá a possibilidade de reafirmar os valores de honestidade, integridade e ética que sempre pautaram a sua atuação. A Neoenergia Coelba reitera o compromisso com a sociedade e espera participar de discussões propositivas no sentido de melhorar seus serviços e atender as expectativas dos seus clientes”, diz a nota. 

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A CPI contou com a assinatura de 40 deputados. Entre os argumentos, estão “a falta de um plano de expansão da rede, o que tem inviabilizado novas ligações elétricas do programa Luz para Todos e a implantação de grandes empreendimentos, que poderiam estar gerando emprego, renda e impostos na Bahia”, justificou o parlamentar. 

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