Política

Após paralisação, secretário diz que não houve "negligência" com profissionais de saúde de Salvador

Paulo M. Azevedo/BNews
Profissionais da saúde reivindicam reposição inflacionária de 56,07% nos salários  |   Bnews - Divulgação Paulo M. Azevedo/BNews

Publicado em 01/06/2022, às 10h15   Yasmim Barreto e Thiago Conceição


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O secretário de Saúde de Salvador, Décio Martins, disse nessa quarta-feira (1) que não existe "negligência" na negociação com os profissionais de saúde da capital e espera alcançar um entendimento. Através de paralisação de 72 horas, que começou ontem (31), os trabalhadores reivindicam reposição inflacionária de 56,07% nos salários, além de incremento de benéficos como o auxílio alimentação e a mudança no modelo de concessão do auxílio transporte.

“Quero destacar o profundo respeito que tenho pelos servidores da saúde e pelos sindicatos. Nós sempre mantivemos uma relação de diálogo. Penso que isso é algo que não quero perder. Venho acompanhado as negociações, debatidos com os servidores e representantes sindicais. E o que procuramos é encontrar uma saída que atenda a Prefeitura e os professores. O momento não admite descontinuidade do sistema de saúde”, disse Martins.

De acordo com o secretário, não ocorreu negligência na negociação por parte de Thiago Dantas, secretário de Gestão de Salvador. “Penso que a mesa de negociação sempre se manteve aberta, junto com o Thiago Dantas. Então acredito que a palavra negligência não pode ser aplicada. Estamos buscando um pleito comum, que tanto atenda a Prefeitura, quanto os servidores”, acrescentou.

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Ao BNews, o coordenador do Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (Sindseps), Elivaldo Alcântara, atribuiu a responsabilidade da mobilização dos servidores de saúde da capital ao secretário Thiago Dantas, por não apresentar uma proposta que julga “decente”.

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