Política

Aras diz que STF dá "última palavra", ao comentar arquivamento de pedido de investigação contra Moraes

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras participou nesta sexta de solenidade de entrega da Medalha do Mérito Policial Civil Cruz da Ordem, em Salvador  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 27/05/2022, às 17h19 - Atualizado às 17h22   Eduardo Dias e Yuri Abreu


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O procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, comentou nesta sexta-feira (27) sobre o arquivamento do pedido de investigação feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por suposto abuso de autoridade. O PGR participou nesta sexta de solenidade de entrega da Medalha do Mérito Policial Civil Cruz da Ordem, onde ele foi condecorado no Centro de Operações e Inteligência (COI).

Bolsonaro entrou com um recurso na última terça-feira (23) para tentar reverter a decisão individual do ministro Dias Toffoli, que rejeitou o pedido do presidente para investigação da conduta de Moraes em investigações que atingem ele e aliados.

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"Nós não podemos trabalhar com duplicidade de procedimentos. Havendo procedimento em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), precisamos esperar que se esgote aquele procedimento para saber o que vai acontecer. O Supremo dá a última palavra sobre essas questões e o procurador-geral da República tem atribuições para investigar, processar e promover acusação de certas autoridades com prerrogativa de foto no STS e STJ", afirmou Aras ao BNews.

Na noite da última quarta-feira (25), o Aras teve uma conversa vazada em seu WhatsApp. Na ocasião, ele publicou o teor de uma conversa que deveria ser sigilosa em seus status do aplicativo - ferramenta semelhante aos stories do Instagram, onde o usuário compartilha alguma imagem, vídeo ou mensagem para todas as pessoas que têm o seu número salvo e vice-versa.

A conversa em questão era com o advogado do ministro da Economia, Paulo Guedes, que foi intimado a ser ouvido em um inquérito que investiga o senador Renan Calheiros (MDB). O tema era a possível dispensa do chefe da equipe econômica do governo de depor à Polícia Federal. Confira prints na imagem abaixo. Os textos foram excluídos por Aras na noite de quarta-feira (25), minutos após a publicação.

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