Política

Ataque de João Roma a ACM Neto "enterra" possibilidade de aliança, avaliam interlocutores

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Na véspera da convenção, Roma ironizou a dimensão do evento de ACM Neto  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 02/12/2021, às 12h39   Henrique Brinco


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O primeiro grande ataque frontal do ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), ao ex-prefeito de Salvador e ex-aliado ACM Neto (DEM), "enterrou" qualquer possibilidade de coligação. Essa, ao menos, é a avaliação de interlocutores do herdeiro carlista ouvidos pelo BNews.

Na véspera da convenção que marcou o lançamento da pré-candidatura do DEM ao Governo do Estado, Roma - que também trabalha para ser candidato - concedeu uma entrevista em que ironiza a dimensão do evento, classificando-o como uma "festinha".

"Foi o primeiro ataque ácido de João Roma. Conhecendo Neto, acredito que agora não há mais essa possibilidade [de aliança]", declarou uma fonte da campanha para a reportagem.

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A fala do bolsonarista, inclusive, surpreendeu o campo democrata. Roma sempre foi considerado uma pessoa "polida" e "prudente". O entendimento é que, para ele ter falado isso, é porque realmente acredita que não há mais possibilidade de uma reaproximação.

Antes dessa declaração, também havia pegado mal a fala da mulher do ministro, Roberta Roma, que chamou Neto de "coronelzinho" por trabalhar nos bastidores contra a campanha do marido.

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O republicano vinha sinalizando publicamente que, para selar uma aliança com o DEM na Bahia, o ex-padrinho precisaria fazer um aceno maior ao presidente Jair Bolsonaro. Em coletiva de imprensa antes da convenção, contudo, ACM Neto afirmou que não vai aceitar interferência nacional na campanha.

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