Bolsa de apostas: Quantos votos podem receber Aline Peixoto e Tom Araújo para vaga ao TCM-BA?

Após a sabatina de Aline Peixoto e Tom Araújo - os dois são candidatos ao posto vago de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA) -, nesta segunda-feira (6), o plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) colocará em votação, provavelmente na terça-feira (7), qual dos dois será o escolhido para o posto.

Hoje, a arguição da ex-primeira-dama do Estado deve ter início a partir das 10h, com a relatoria ficando a cargo da deputada estadual Ivana Bastos (PSD). Tom, por sua vez, será sabatinado na parte da tarde, com o relator sendo Júnior Nascimento (União).

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Nas duas situações, os postulantes à Corte de Contas, além de terem cerca de 20 minutos para apresentarem os respectivos currículos e propostas ao Tribunal, serão arguidos por uma comissão composta por dez deputados, sendo cinco da oposição e outros cinco da base do governo.

Após a sabatina e respectiva aprovação, os nomes de Aline e Tom passarão pelo crivo do plenário da ALBA. Nele, é necessário a obtenção de um mínimo de 32 votos favoráveis, quórum de maioria absoluta, para uma candidatura ser declarada vencedora.

Aqui é onde mora a principal questão: de acordo com as bolsas de apostas, a tendência, de acordo com fontes ligadas à base governista, é a de que a esposa do ex-governador da Bahia e atual ministro da Casa Civil de Lula, Rui Costa (PT), receba pelo menos 40 votos, o que daria a ela uma certa folga para atingir o resultado esperado.

Por outro lado, especula-se que o ex-prefeito de Conceição do Coité receba algo próximo de 20 votos, considerado insuficiente. Porém, como o voto é secreto, há a esperança de que, na base oposicionista, aconteça uma reviravolta, com deputados aliados do governo votando em Tom Araújo, o que mudaria o cenário da disputa em seu favor.

Ainda de acordo com as regras da votação, na hipótese de nenhum dos dois nomes da disputa conquistar esse quórum exigido, serão realizadas (se necessário) até três votações consecutivas em busca da maioria absoluta. Caso isso não ocorra, ambos estarão automaticamente impedidos de concorrer e um novo processo com postulantes novos será aberto.