Política

Bolsonaro se esquiva sobre possível troca no comando da Petrobras: "Pergunta para o Adolfo Sachsida"

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Bolsonaro reforçou que "ninguém vai tabelar preço de combustível" e se esquivou sobre possível troca no comando da estatal  |   Bnews - Divulgação Reprodução // Agência Brasil

Publicado em 15/05/2022, às 16h29   Redação BNews


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Questionado sobre possível troca no comando da Petrobras, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se esquivou, neste domingo (15). O gestor disse que o novo ministro de Minas e Energia tem "carta branca" para decidir os rumos da estatal. "Pergunta para o Adolfo Sachsida", respondeu o chefe do Executivo, que já demitiu dois presidentes da petroleira em seu governo. O aumento do preço dos combustíveis tem preocupado o comitê da campanha de Bolsonaro à reeleição.

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Como mostrou o Estadão/Broadcast, o presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, está sob pressão e passa por uma fritura no governo, apenas um mês depois de assumir o cargo. Na última quarta-feira (11), Bolsonaro resolveu demitir o almirante Bento Albuquerque do comando do Ministério de Minas e Energia, após ter reclamado, durante sua tradicional live de quinta-feira nas redes sociais, do preço do diesel e dito que o lucro da Petrobras é um "estupro".

Quem assumiu a pasta foi Sachsida, que fazia parte da equipe econômica e é apoiador ferrenho do presidente. "Pergunta para o Adolfo Sachsida. Ele é o ministro das Minas e Energia e trata disso. Deixo bem claro: todos os meus ministros, sem exceção, eu dou carta branca para fazer valer aquilo que ele acha melhor para o seu ministério para melhor atender a população", disse Bolsonaro, após andar de moto e ir a feiras em Brasília. "Ele está há 30 dias lá", emendou, numa referência ao presidente da Petrobras.

Bolsonaro voltou a dizer que "ninguém vai tabelar preço de combustível", mas afirmou que a "finalidade social" da Petrobras não está sendo cumprida. O presidente declarou ainda que a política de preços com paridade internacional, ou seja, vinculada à variação do dólar e do barril de petróleo no exterior, "só existe no Brasil".

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