Política

Bruno Reis reage a recomendação do MP para a não venda de área verde em Salvador

Domingos Júnior / BNews
Prefeito garantiu ainda que nada será construído no local que será leiloado  |   Bnews - Divulgação Domingos Júnior / BNews
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 12/03/2024, às 13h30


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O prefeito Bruno Reis (UB) comentou na manhã desta terça-feira (12) sobre a recomendação do Ministério Público da Bahia (MP-BA), emitida na última terça-feira (5) para que não fosse vendido um terreno no Corredor da Vitória, não aconteça.

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Em conversa com a imprensa durante a entrega da nova Central de Acessibilidade Comunicacional de Salvador (CACS), o prefeito disse que já existia um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o próprio Ministério Público que estabelecia os ritos para a venda das áreas verdes de Salvador e só foi assinado após a Câmara de Vereadores da capital baiana ter aprovado o projeto

“Ontem [segunda-feira, 11], nossa equipe se reuniu [com o promotor que emitiu a recomendação] e esclareceu os pontos e as dúvidas existentes em relação as informações que ele tinha. Acho que foi uma reunião esclarecedora. Espero, inclusive, que este procedimento seja arquivado, tendo em vista que ele [o projeto para a venda da área verde] está dentro da legalidade. Tenho convicção que o que estou fazendo o melhor para a cidade, especial para as pessoas mais pobre de Salvador”, disse Bruno Reis, que garantiu que nada será construído no local sem o aval da prefeitura.

“Essa área na Vitória que está sendo comercializada é um potencial construtivo. Não vai ser construído um bloco, não vai ter uma pá de cimento. Portanto, [o local] vai continuar sendo uma área de proteção ambiental e uma área verde e que vai render para a cidade, ao longo de um ano, R$ 58 milhões. É uma área em que ninguém pisa lá, porque só chega lá quem tem grandes iates e pies no Corredor da Vitória”, afirmou.

O prefeito defendeu ainda que a prefeitura de Salvador precisa ampliar a “sua base arrecadatória” e ainda mandou um recado para quem mora próximo ao terreno que pode ser leiloado pela gestão municipal.

“Agora, eu não vou impedir que a cidade possar ter recursos a partir de sua base arrecadatória tendo em vista que a gente só aplicou reajustes no IPTU porque vai tirar a vista lateral de um apartamento, da piscina de A, B ou C. Tudo tem limite. As pessoas precisam entender que se querem direito de vizinhança, vão para o leilão dar um lance e adquire o imóvel e aí tá tudo resolvido. Tenho a convicção de que estou fazendo o melhor para a cidade”, finalizou.

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