Gustavo Ferraz abre processo contra Estado após ser inocentado no STF

Presente no evento de lançamento da pré-candidatura de ACM Neto (DEM) ao Governo do Estado da Bahia, o ex-diretor da Defesa Civil de Salvador, Gustavo Ferraz, preferiu não entrar em detalhes sobre a ação de reparação que move contra o Estado brasileiro.

Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que ele não viraria réu no no caso do bunker do ex-ministro Geddel Vieira Lima. Ferraz chegou a ser preso em setembro de 2017, em sua casa, no município de Lauro de Freitas, acusado de lavagem de dinheiro.

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"Vida que segue. Sem alarde", minimizou em entrevista ao BNews nesta quinta-feira (2).

"Acho que há muita desinformação também sobre isso. A maior prova é o que está acontecendo no Brasil", continuou. Ferraz citou decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de anular condenações de 15 réus da operação Lava Jato.

"Eu nem cheguei nesse ponto. Se quer fui processado. Evidentemente que há um constrangimento, e que isso se resolve na justiça - sem precisar ficar divulgando. É uma reparação moral, e que, com a morosidade da Justiça no Brasil, vai ficar para a minha filha, digamos assim (risos)", ponderou.

Ferraz também reafirmou seu desejo de voltar a contribuir para a política de Lauro de Freitas, seja "comandando um projeto ou fazendo parte de um grupo"."É um projeto futuro, sem prazo. Eu moro lá, tenho amigos. Faço política lá também. A gente espera que esse ciclo que está lá se feche", afirmou.

"Estou ajudando Marcelinho Guimarães a voltar para o Congresso Nacional, em campanha pelo interior. Visitando amigos por aí afora. Existe um sentimento muito grande, especialmente no interior da Bahia, de mudança. Estamos na luta. Ajudando ACM Neto e trabalhando por Marcelinho", disse.