Política
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O governador Jerônimo Rodrigues (PT), ao comentar as informações da Polícia Federal sobre uma trama de golpe de estado que ainda vitimaria fatalmente o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, salientou a necessidade de travar as discussões sobre a concessão de anistia para quem tem envolvimento com ações consideradas golpistas.
"Acredito que nós tenhamos primeiro que garantir que o tema da anistia seja revisto: não podemos deixar isso impune. Não é possível as pessoas praticarem isso e não ter uma reação. Então não é só o crime organizado, o crime criminoso, é também o crime organizado da política", comentou o governador.
O petista associou o ocorrido ao tempo em que o ex-presidente Jair Bolsonaro esteve no poder. "Nós vimos quatro anos de uma ocupação na política com o ódio. Depois o dia 8 de janeiro foi marcado também por uma revelação daquilo que estava guardado e que as pessoas talvez não estivessem enxergando, não entendendo ainda. Na semana passada, tivemos também. Aquele ato não foi isolado", declarou o governador ao também falar do caso do atentato a bomba na Praça dos Três Poderes.
A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, também comentou o episódio. "É muito grave. É um plano de assassinar três grandes ... o presidente da República, o vice presidente e, na época, o presidente do STF. Isso é uma denúncia muito grave, muito séria. Num país democrático, para um país que quer democracia e a participação social, isso é sério e precisa ser investigado e precisa ser punido", disse a ministra.
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