Política

Líder do governo afirma que nunca trabalhou para barrar CPI da Coelba na AL-BA

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Líder do governo comentou o assunto que voltou ao cenário político nos últimos dias  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Alba

Publicado em 19/05/2022, às 16h46   Eduardo Dias e Eliezer Santos


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Líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado Rosemberg Pinto (PT) afirmou que "nunca trabalhou para barrar a instalação" da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que visa investigar a atuação da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), requerida pelo deputado estadual Tum (Avante), no ano passado.

“Eu fico triste com deputados que ficam creditando isso à liderança da maioria. Ontem mesmo teve um deputado que disse numa entrevista numa rádio de Ilhéus que a responsabilidade da instalação da CPI da Coelba diz respeito à liderança da maioria. Isso é um oportunismo político fenomenal", disse Rosemberg.

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"O que aconteceu de fato é o seguinte: a liderança da maioria indicou os nomes para a mesa diretora da casa, a minoria não indicou. Esse é o problema. E eu não posso responder o porquê que eles não indicaram. Mas se você for verificar com o presidente da casa, os nomes da maioria foram indicados, sim", explicou.

"O que ocorre é que a oposição quer ter a presidência ou a relatoria. Ou seja, naquele momento, não existia densidade para fazer essa composição. Por conta disso, o deputado Sandro Régis com sua bancada deve ter avaliado então 'nós não vamos integrar' e não apresentou até hoje", completou o parlamentar.

Com o tema vindo à tona novamente, após as falas do deputado Tum, que tem participado de audiências públicas sobre o tema pelo interior, em busca de apoio, Rosemberg afirmou que irá analisar o regimento interno da casa para verificar se o requerimento do deputado ainda tem validade. 

"Eu tenho total interesse em analisar a Coelba. Nunca tive nenhum problema em relação a isso. Nunca recebei pedido da Coelba pedindo para não instalar a CPI. Confesso que vou até avaliar o regimento interno da casa e parece que, não sendo instalada em determinado período, ela perde sua eficácia. Por isso vou verificar regimentalemnte, porque isso que estamos discutindo talvez nem exista mais. Do ponto de vista regimental, talvez nem tenha mais possibilidade", avaliou.

O líder do governo também negou que tenha se reunido com representantes da Coelba para costurar acordo para barrar a CPI na casa. O encontro fechado citado, havia sido marcado para novembro do ano passado, articulado pela própria companhia. No entanto, após pressão dos deputados, a empresa recuou.  

"Não é verdade. Nunca nos reunimos para debater esse tema. Eu aqui, como qualquer deputado, converso com representantes da Coelba por conta de uma demanda ou outra que chega na casa. Hoje mesmo falei com um representante de Itabuna. São demandas que são inerentes do nosso trabalho aqui. Mas para tratar desse assunto e evitar que houvesse instalação da CPI, nunca. É mentira de quem inventou isso. A Coelba nunca pediu nem a mim e nem ao presidente", afirmou o deputado.

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