Política

Mesmo com indefinição de Leão, Solla aponta vice do PP para chapa de Wagner em 2022

Deputado federal Jorge Solla (PT-BA) - Vagner Souza/BNews
Vice-governador João Leão ainda insiste em encabeçar chapa para Governo do Estado  |   Bnews - Divulgação Deputado federal Jorge Solla (PT-BA) - Vagner Souza/BNews

Publicado em 23/12/2021, às 09h59   João Brandão e Lara Curcino


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O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) apontou, nesta quinta-feira (23), que o candidato a vice-governador na chapa com Jaques Wagner em 2022 deve ser alguém do PP. Ao BNews, o parlamentar reforçou ainda Otto Alencar (PSD) como a aposta petista à reeleição no Senado.

“O Senado já está praticamente definido: o nosso candidato vai ser Otto Alencar, que tem feito um ótimo trabalho, principalmente na CPI da Covid. Já o vice de Wagner provavelmente virá do grupo do vice-governador João Leão (PP). Não pode ser ele, porque já está no segundo mandato, nem o deputado federal Cacá Leão (PP), porque é seu filho. Mas o PP tem bons nomes. Não vou citar nomes, porque isso não cabe a mim, mas reconheço que tem personalidades à altura de compor a chapa”, declarou ele.

Um dos nomes especulados do PP para compor a chapa de Wagner é o deputado estadual Nelson Leal. O parlamentar, no entanto, afirmou, em entrevista recente ao BNews, que João Leão ainda está com a candidatura posta para governador e que sua entrada como vice não está em pauta.

Solla comentou ainda sobre o pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro protocolado por ele na última sexta-feira (17), por causa de uma troca da chefia do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que o chefe do Executivo afirma que foi motivada por uma reclamação de seu apoiador Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan.

“É bom lembrar, inclusive, que nesse caso do Iphan ele é réu confesso. Ele mesmo informou que a troca foi provocada pelo dono da Havan, que se queixou da atuação do Iphan e ele mandou demitir. É mais um uma atitude ditatorial, antidemocrática, de descumprimento grave das leis por parte do presidente. Se isso não é motivo para impeachment, o que vai ser? Ele pegar a metralhadora e sair atirando e matando as pessoas? É só o que falta, não é? Porque já são mais de 100 processos de impeachment na Câmara dos mais diversos crimes, dependendo de Arthur Lira, presidente da Casa, ter a vontade de colocar em análise, mas não o faz. Os requerimentos continuam na gaveta e vão continuar, porque Lira é o presidente com mais poder da história da Câmara. Nunca alguém na mesma posição que ele teve controle de orçamento, controle de cargos, controle da máquina do Executivo como ele tem tido e por isso ele está muito satisfeito e quer manter Bolsonaro”, opinou.

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