"O pessoal está se utilizando disso para amedrontar a população", diz sindicalista sobre greve dos caminhoneiros

O presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de Ourinhos, Júnior Sindicam, afirmou que não há nenhum movimento da categoria previsto para os próximos dias. Sindicam foi um dos líderes das paralisações dos caminhoneiros que ocorreram logo após o resultado das eleições presidenciais de 2022. 

Em entrevista ao programa Meio-Dia em Brasília, o presidente da organização disse: “O nome caminhoneiros se tornou muito grande no país, e o pessoal está se utilizando disso para amedrontar a população ou para forçar determinadas situações”. 

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Ainda segundo Sindicam, os caminhoneiros reconheceram que não há mais o que fazer em relação às eleições. “Algumas categorias de empresários estão mandando caminhões para falar que são os caminhoneiros. Caminhoneiro não se envolve mais nisso, já saiu de campo na semana da eleição, e a gente está há dois dias apagando incêndio e informando a classe que não tem nenhuma greve”. 

Entretanto, o fenômeno constatado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) é outro. A instituição já registrou protestos em algumas rodovias pelo país, onde há quatro vias com fluxo totalmente interrompido, duas em Rondônia, uma em Pernambuco e outra em Mato Grosso. Outras 13 vias foram bloqueadas parcialmente.