Política

Secretário petista fez prospecções para as eleições municipais de 2024 após chegada do MDB na base; veja cenário

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"Eleição de 2024 vai ter uma consequência do que estamos fazendo em 2022", avaliou  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 03/04/2022, às 16h00   Victor Pinto e Eduardo Dias


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Ex-presidente do PT de Salvador e atual secretário de combate ao racismo da executiva estadual do partido, Ademário Costa fez prospecções para as eleições municipais de 2024 após a chegada do MDB na base governista no estado. Segundo o petista, o desembarque de Geraldo Junior, escolhido como vice na chapa de Jerônimo Rodrigues, não irá atrapalhar as pretenções do partido para a disputa pela Prefeitura de Salvador.

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"São dois planos diferentes. É claro que a eleição de 2024 vai ter uma consequência do que estamos fazendo em 2022. Mas a primeira questão que eu acho fundamental é desarticular a hegemonia política do carlismo na capital. E a vinda de Geraldo e esse grupo de vereadores da Câmara, que constituiem agora uma ala independente do prefeito, isso nota para o nosso projeto político", disse

Com a ida de Geraldinho par ao lado opositor ao prefeito Bruno Reis, vereadores ligados a ele como Henrique Carballal (PDT), que é vice-líder do governo na CMS, projetam atrair até dez vereadores da base de Bruno para apoiar Geraldo nas eleições. 

"Eu, particularmente, trabalho com a ideia de que nós poderemos ter em 2024 três grandes blocos para disputar a eleição: um bloco de esquerda, um de centro democrático, liderado por Geraldo e o MDB, e o bloco do carlismo. E desses três, nós poderemos ter dois deles na base do Governo do Estado", projetou Ademário.

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O petista no entanto, acredita que uma possível ala bolsonarista na capital não tenha força suficiente para disputar a prfeitura. 

"Acho que o bolsonarismo é uma força política real no país. Eles não estão disputando a eleição para sumir do mapa eleitoral. Eles estão se preparando para que, mesmo que percam a eleição, continuar como uma força política no país. Então é possível ter a extrema direita articulada, mas a gente sabe que tem um flerte de Neto e sua turma com esse setor, vide a relação com os Aleluia", apontou, reafirmando sua confiança num projeto eleitoral petista ao lado de Geraldo Junior. 

"Portanto, sobre a possibilidade de que Geraldo atrapalhe o PT em Salvador, eu não acho possível. O PT de Salvador é o maior partido de oposição. É o segundo maior partido da cidade e vai estar envolvido com a federação com o PCdoB e com o PV, que também vai ter uma força expressiva que de cara sai com sete vereadores. Temos muita capacidade de aproveitar esse momento como uma janela de oportunidade", concluiu. 

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