Política
A Polícia Civil da cidade de Caxias do Sul (RS) decidiu nesta quarta-feira (1º) abrir uma investigação contra o vereador Sandro Fantinel pelas falas contra os trabalhadores baianos encontrados em uma vinícola em trabalhos análogos à escravidão. O edil será investigado por racismo.
Fantinel ficou conhecido nacionalmente ao comentar sobre o caso envolvendo os trabalhadores baianos. Em sua fala, o vereador questionou a veracidade da denúncia e pediu para que não fossem contratados “mais aquela gente lá de cima” e sim trabalhadores argentinos.
“Todos os produtores que têm argentinos trabalhando hoje só batem palmas. São limpos, trabalhadores, corretos, cumprem o horário, mantém a casa limpa e no dia de ir embora ainda agradecem o patrão. Agora com os baianos, que a única cultura que eles têm é viver na praia tocando tambor, era normal que fosse ter esse tipo de problema”, disse o vereador.
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), condenou as falas do vereador de xenofobia e apologia à escravidão. O prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), também repudiou as falas preconceituosa do edil.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) também criticou Fantinel. O gestor gaúcho usou as suas redes sociais para revelar que conversou o Ministério Público para saber detalhes sobre quais seriam as medidas cabíveis contra o vereador. O tucano revelou ainda que tomou conhecimento sobre o inquérito aberto pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul.
Ainda nesta quarta, o vereador foi expulso do seu então partido, o Patriota. “Esta situação torna inconciliável sua permanência nas fileiras do Patriota, partido que prima pelo respeito às leis, à vida e à equidade”, diz a sigla, através de nota.
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