Vereadora repudia “fake news” sobre participação de pessoas trans em competições esportivas

A vereadora de Salvador Cátia Rodrigues (UB) repudiou as fake news levantadas em torno do seu projeto de Indicação sobre a participação de pessoas transexuais em competições esportivas oficiais na capital baiana.

Segundo ela, a matéria não busca vetar a participação, mas sim colocar como critério o sexo biológico para que as condições de disputa sejam justas.

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"O sexo biológico será o único critério definidor do gênero dos competidores em partidas esportivas oficiais no município de Salvador", afirmou.

Ela afirma que é notório que pessoas de gênero biológico masculino, mas que não se reconhecem assim, teriam vantagens nas disputas esportivas com mulheres, por conta do biotipo corporal.

"O nosso projeto não quer proibir que as pessoas trans disputem competições, mas sim que elas disputem de acordo com o seu sexo biológico. Não é justo para os demais participantes, que tanto focam em treinamentos, disputarem uma competição onde o seu concorrente tem uma estrutura corporal mais avançada, mas que por se identificar com aquele gênero quer disputar o campeonato. O incentivo ao esporte também passa por justiça", explicou a vereadora.

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Cátia Rodrigues ainda acrescentou que os transexuais merecem respeito, mas que não é aceitável que esse respeito sirva como pretexto para o cometimento de injustiças no campo esportivo. Cátia, no âmbito da preservação física dos esportistas, ainda trouxe um exemplo ocorrido no MMA, quando a primeira trans da história, chamada Fallon Fox, causou uma concussão de sete pontos na cabeça de sua oponente, a Tamikka Brents. Brents teve uma espécie de fratura orbital sem precedentes na história do esporte.

"Notoriamente a contusão aconteceu, pois a Fox tem um biotipo muito mais avantajado do que a sua adversária, tanto que a Brents teve uma séria lesão. Precisamos, também, nos atentar na preservação física de nossos atletas, principalmente em esportes de luta e de contato físico", completou.

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