Salvador

Operação Freio de Arrumação: funcionário terceirizado é demitido após denúncias de exclusão de multas da Transalvador

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Ação MP-BA e PRF foi deflagrada nesta segunda-feira (2)   |   Bnews - Divulgação Bnews

Publicado em 02/12/2019, às 11h36   Aline Reis e Tamirys Machado


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O funcionário de empresa terceirizada da Transalvador que excluía multas do sistema do órgão para beneficiar infratores, foi demitido do cargo, após a deflagração da segunda fase da Operação Freio de Arrumação, feita nesta segunda-feira (2). 

“É um funcionário terceirizado e pela medida cautelar ele está sendo desligado da empresa, portanto, não faz mais parte do quadro da Transalvador”,  confirmou o superintendente da Transalvador, Fabrizío Muller , na manhã desta segunda-feira (2), durante coletiva na se do Ministério Público da Bahia. Ainda segundo Muller, o funcionário “trabalhava no setor de multas há 11 anos. Não havia nada que desabonasse a conduta dele, sempre cumpridor das suas funções, infelizmente acabou agindo dessa forma”. 

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) cumpriram mandados de busca e apreensão, na sede da Transalvador, nos Barris, e em Narandiba. A segunda fase da Operação Freio de Arrumação investiga fraudes relacionadas à exclusão de infrações de trânsito do banco de dados dos órgãos.

Conforme o superintendente, a investigação surgiu a partir da “denúncia feita na ouvidoria da Transalvador”. “Foi possível que a gente iniciasse um procedimento de monitoramento dos bancos de dados, das redes que acabaram mostrando que havia sido algo feito na exclusão, na extração de multa do município.  A gente está operando de forma normal. As vulnerabilidades do banco de dados foram sanadas”, explicou.  

Muller afirmou também que todas a multas retiradas foram de “velocidade, proibição de sinal vermelho e estacionamento irregular”. O superintendente disse ainda que “desde o recebimento da denúncia estamos adequando o sistema para tornar ele mais seguro”. 

A prisão do servidor terceirizado foi solicitada, mas existem outras medidas cautelares que resguardam para ele não dê prosseguimento as ações como o afastamento do serviço, não poder viajar sem pedir autorização, e prestar informação ao juiz.

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