Salvador
Publicado em 25/05/2022, às 17h25 Redação
O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), se reuniu nesta terça-feira (24) com representantes da Associação dos Agentes de Saúde da Bahia (AASA). Os dirigentes sindicais entregaram a ele um ofício com reivindicações à Prefeitura e o presidente do Legislativo afirmou que irá intermediar os pleitos junto ao município
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 120, promulgada pelo Congresso Nacional no último dia 5, estabeleceu o piso do salário-base dos agentes em dois salários-mínimos, atualmente R$ 2.424,00. Porém, de acordo com a associação, o salário-base inicial da categoria na Prefeitura é de R$ 877,07.
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"A Prefeitura agora precisa cumprir o que é determinado pela Constituição. Ocorre que, para pagar os dois salários-mínimos, a gestão municipal quer tirar a gratificação dos agentes de saúde. Mas as outras categorias da saúde contam com gratificações e, além disso, a composição dos vencimentos dos agentes de saúde conta com repasse do Governo Federal à Prefeitura”, disse Ivando Antunes, presidente da AASA. Ainda de acordo com Antunes, a categoria não tem reajuste salarial há oito anos.
Segundo Geraldo Júnior a reivindicação dos agentes de saúde é justa. “Afinal, o piso de dois salários-mínimos é relativo ao salário-base. Esta conquista histórica obtida pela categoria em nível naconal, na minha opinião, precisa ser replicada em Salvador. Afinal, a abrangência é nacional”, declarou.
Em protesto, diversos agentes lotaram as galerias do plenário da Câmara Municipal da capital da Bahia no dia 10 de maio para reivindicar o novo piso salarial. Uma das manifestações também foi realizada na entrada da Estação da Lapa, deixando o trânsito lento na região.
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