Saúde

Para Queiroga, Michelle Bolsonaro é 'mãe de todos os brasileiros'

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Declaração foi dada após o Ministério da Saúde recuar da exigência de prescrição médica para vacinar crianças - demanda sinalizada pelo presidente  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 07/01/2022, às 08h35   Redação BNews


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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, avalia que a primeira-dama Michelle Bolsonaro, esposa do presidente Jair Bolsonaro (PL), é simbolicamente, a “mãe de todos os brasileiros”.

De acordo com informações do site Metrópoles, a declaração foi dada durante solenidade de lançamento do programa "Cuida Mais Brasil", realizada na sede do Ministério da Saúde na última quinta-feira (6). 

Quiroga fez a analogia enquanto citava a morte de uma mulher grávida, aos 35 anos, em maio de 2021. A causa da morte foi associada a um efeito adverso da vacina contra a Covid-19 da farmacêutica Oxford/AstraZeneca.

“Um dos momentos mais difíceis foi quando perdemos uma gestante em função de um efeito adverso de vacinas. Embora as vacinas sejam extraordinárias, eventos adversos podem acontecer. E era na véspera do dia das mães”, lembrou.

Ele acrescentou que comunicou primeiro Michelle sobre o ocorrido. "Como primeira-dama e também mãe, ela é, simbolicamente, a mãe de todos os brasileiros. E ela me pediu: ministro, cuide das nossas mães e das nossas crianças. E é isto que estamos fazendo aqui hoje, fazendo história e deixando um legado para as futuras gerações do país”, concluiu.

O gesto veio após recuar da decisão de exigir prescrição médica para imunizar crianças de cinco a 11 anos contra a Covid-19 - uma demanda sinalizada por Bolsonaro logo após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária provar a vacina da Pfizer contra o novo coronavírus para o público infantil.

Três dias após a decisão da Anvisa, o presidente disse que a imunização das crianças só deveria ocorrer com autorização dos pais e mediante apresentação de "receita médica". Na última quinta, Bolsonaro voltou a criticar a vacinação infantil e a Agência.

No evento referente ao "Cuida Mais Brasil", o governo prometeu R$ 194 milhões para a contratação de médicos pediatras, ginecologistas e obstetras, com foco na atenção primária em saúde materno-infantil.

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