Saúde

Secretária de Saúde da Bahia participa de congresso de neonatologia e destaca investimentos do governo do estado

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Segundo Tereza Paim, diversas unidades de saúde foram inauguras e ampliadas  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 01/12/2021, às 17h14   Redação


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A secretária da Saúde da Bahia, Tereza Paim, que é médica neonatologista, participou, nesta quarta-feira (1º), da abertura do 25º Congresso Brasileiro de Perinatologia. Tereza Paim foi a responsável por abrir o evento e em sua fala destacou os investimentos feitos pelo Estado da Bahia na assistência materno-infantil e a melhoria dos processos da atenção perinatal e neonatal. O congresso acontece até sábado (04) e ocorrerá 100% online.

De acordo com a secretária, somente em Salvador, o governo do estado investiu cerca de R$ 100 milhões na assistência materno-infantil, reformando, requalificando e duplicando unidades de saúde. Já no interior, ela ressaltou a entrega da maternidade regional de Feira de Santana e a inauguração, na próxima segunda-feira (06), da unidade materno-infantil de Ilhéus, que conta com 105 leitos, sendo 20 de UTI e 15 de semi-intensiva.

“Em breve faremos a entrega de duas novas unidades regionais, sendo uma em Camaçari e outra em Seabra”, afirma a secretária Tereza Paim.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 830 mulheres morrem todos os dias por complicações relacionadas à gravidez ou ao parto em todo o mundo. As estatísticas sobre a mortalidade materna têm sido apontadas como o melhor indicador da saúde da população feminina e, consequentemente, a melhor ferramenta de gestão de políticas públicas voltadas para diminuição dos índices apresentados.

Na Bahia, pelas informações divulgadas pela Secretaria de Saúde do estado, diversas iniciativas foram implementadas para reduzir a morbimortalidade materna, tais como: garantia de atendimento na rede através da vinculação, inserção do protocolo de boas práticas na atenção ao parto e nascimento e do protocolo de parto seguro, garantia da presença do acompanhante durante todo o internamento da usuária, inserção da enfermeira obstetra na assistência ao parto de risco habitual, organização do cuidado obstétrico e ginecológico pelo risco, com a implantação do acolhimento com classificação de risco na porta de entrada, capacitações com equipe multiprofissional, em especial para o manejo da hemorragia pós-parto, evidenciada como uma das principais causas de morte materna no Brasil.

Já as complicações maternas graves definidas como CPAV representam 75% de todas as mortes maternas. Cerca de 92% dos óbitos estão relacionados a causas evitáveis que podem ser diagnosticadas no pré-natal precoce.

No período de 2016 a 2020 foram notificados 25.741 óbitos de mulheres em idade fértil. Desse total, 2,4% são óbitos maternos (causas obstétricas diretas e indiretas).

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