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Setor de turismo deve ter alta de 2,8% até o fim do ano, afirma a CNC

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Levantamento da CNC é realizado a partir do cruzamento de informações da PMS e do IBGE  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Lalmch - Pixabay

Publicado em 03/08/2022, às 16h07 - Atualizado às 16h59   Redação BNews


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O setor de turismo teve seu crescimento revisado para cima e deve fechar o ano de 2022 com aumento de 2,8% frente a 2021, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a partir do portal da CNN. A estimativa anterior era de 2,4%. O levantamento da CNC é realizado a partir do cruzamento de informações da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), levando em conta o potencial do mês da geração de receitas do setor.

O economista-chefe da CNC acredita que a indústria de viagens vem reduzindo as perdas sobre as piores fases da pandemia de Covid-19, com tendência de que o setor volte a apontar, na ocasião, em cerca de dois meses, um patamar semelhante de volumes de receitas que possuía em fevereiro de 2020, momento pré-pandemia de Covid-19. "Essa recuperação tem sido robusta. Obviamente que ela é justificável pelo desenrolar da pandemia, pela queda do número de casos e pelo avanço da vacinação", disse o economista. "Observamos também esse aumento recente no número de casos, mas, ao que tudo indica, a gente ainda está muito longe daquelas situações mais críticas da primeira e da segunda onda. Então, a tendência é que o setor, nas férias de julho, por exemplo, já registre um número de volume de receita semelhante àquele que se tinha em fevereiro de 2020", completou.

 O setor de turismo acumulou R$ 515 bilhões em perda de receita desde o inicio da pandemia de Covid-19. Em abril, a diferença entre a geração de receita do setor e sua capacidade mensal apresentou prejuízo de US$ 6,3 bilhões. Além disso, os empregos formais no segmento também mostram sua retomada.

No primeiro semestre de 2020, a queda do emprego levou o setor a eliminar 526,5 mil postos, representando 15% da força de trabalho. Nos meses seguintes, o segmento apresentou uma grande recuperação, reavendo 290 mil vagas eliminadas no período, essencialmente bares e restaurantes (+220,5 mil) e serviços de hospedagem (+61,2 mil).

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