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Veneza vai testar sistema para controlar acesso de turistas

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Sistema vai começar a ser testado a partir de agosto  |   Bnews - Divulgação Divulgação / blende12 - Pixabay

Publicado em 01/07/2022, às 16h41   Redação BNews


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A cidade de Veneza começará a explorar um sistema de reservas para visitação ao centro histórico da cidade, que sofre com a superlotação de turistas. De acordo com a prefeitura, o programa vai começar ser testado no dia 1º de agosto, mas ainda sem a cobrança de uma contribuição de entrada, que só deve entrar em vigor em 16 de janeiro de 2023.

Portanto, a partir do próximo mês, os viajantes que não pernoitarem na capital do Vêneto precisarão reservar o acesso através do site "Venezia Unica", portal que reúne os serviços de turismo da cidade. Quem fizer a reserva com pelo menos 30 dias de antecedência terá descontos no transporte e no circuito cultural de Veneza.

No segundo momento, a partir de janeiro, a prefeitura do destino italiano começará a cobrar "bate e volta" aos visitantes do centro histórico municipal - quem dorme na área lagunar já paga uma "tassa di soggiorno" que varia de um a cinco euro por dia (de R$ 5,5 a R$ 27,6 pela cotação atual) na alta temporada.

O valor exato da tarifa ainda precisa ser confirmado, mas, nos últimos anos, a prefeitura falou em três euros (R$ 16,6) nos dias comuns; seis euros (R$ 33,2) nos dias de "selo vermelho", ou seja, quando é previsto um "fluxo crítico" de pessoas; e oito euros (R$ 44,3) nos dias de "selo preto", quando é estimado um "fluxo crítico excepcional" de turistas. O calendário de selos será divulgado previamente.

A medida estava sendo prometida há vários anos, mas teve que ser adiada devido à pandemia do novo coronavírus, que desacelerou o fluxo de visitantes em Veneza. O acesso será controlado por códigos QR, e moradores da parte do município que fica em terra firme, bem como trabalhadores e estudantes pendulares, serão isentos.

O objetivo da prefeitura é combater o turismo mais predatório e melhorar a qualidade de vida dos moradores locais, que organizaram já diversos protestos contra as más práticas turísticas, como urinar na rua, mergulhar nos canais, fazer piqueniques nas pontes e exagerar no barulho de noite (ANSA).

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