Cachorro fica em apuros após prender osso na boca e veterinária toma atitude exemplar para ajudá-lo; assista

O cãozinho chamado Floki passou por horas de angustia após ficar com um osso preso em sua mandíbula enquanto estava em casa com a sua tutora, Gheysa Moura, na Zona Leste de Teresina, no Piauí, no último sábado (26). A situação teve que ser contornada por profissionais especializados, mas a atitude humana e encantadora da médica-veterinária Lourena Paz foi o que mais chamou atenção na ação.

Gheysa se deu conta do problema e resolveu chamar Lourena, que faz atendimento exclusivo a domicílio, para ajudá-la. Solícita, a veterinária foi até o local e tentou tirar o osso manualmente, mas o pet reclamava de dor.

Apesar de dócil, Floki ficava arredio quando tentavam remover o osso, pois parecia que o material estava predendo um lado da bochecha e a língua dele.

"Ele ficou traumatizado depois da castração, então a gente não estava querendo tirar ele de casa. Quando eu vi que não ia conseguir, que o osso não saia do lugar, eu sedei, e mesmo sedando ele não deixava tocar, e o osso não saía do lugar manualmente", contou Lourena ao G1.

Foi necessário que uma equipe do Corpo de Bombeiros fosse acionada para fazer a remoção do osso. Floki foi sedado novamente, mas ainda assim não permitia que as pessoas o tocassem, foi aí que a veterinária teve a ideia mais acolhedora possível. Lourena resolveu abraçar o cãozinho para que ele se sentisse seguro no momento do procedimento.

"Mesmo sedado, ele queria morder, estava muito agitado, não ficava quieto e acabava que a situação ficava mais nervosa. Foi aí que eu resolvi botar ele nas minhas pernas, porque ele tinha que ficar muito quieto, porque o bombeiro falou que a serra serrava até ferro, então qualquer movimento errado, podia serrar a própria mandíbula. Aí eu coloquei ele nas minhas pernas e fiquei abraçando ele, pra ele se sentir acolhido", relembrou.

A atitude nobre, porém, não foi suficiente para acalmar totalmente o pet, que ainda estava com bastante medo. Para Lourena, "Deus ajudou também" para que o animal se sentisse confiasse e permitisse a ajuda. Ela contou ainda que estava preocupada com o barulho da serra e que, em certo momento, até ela estava tensa.

"Mas deu certo, mesmo com o barulho do lado, na hora que ele se sentiu acolhido com o abraço, ele relaxou e deixou a gente fazer o serviço" , disse a veterinária. Todo procedimento durou três horas.

A tutora do pet não poupou elogios à assistência dos bombeiros, que souberam conduzir a situação muito bem. "Eles foram muito atenciosos e tiveram empatia com a situação pra resolver da forma menos traumática pro Floki", falou Gheysa.

Ela também falou da postura da veterinária. "A atitude dela de abraçar o Floki permitiu que ele se acalmasse e deixasse os bombeiros agirem sem que ele se machucasse e sem que fosse preciso ações mais drásticas que poderiam ser traumáticas", finalizou Gheysa.

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