Eleições / Eleições 2022
Publicado em 31/03/2022, às 10h20 - Atualizado às 12h18 Foto: Joilson César/BNews Nilson Marinho e Vinícius Dias
"Em relação à decisão de Geraldo [Júnior], o tempo e as pessoas se encarregarão de fazer o julgamento". Em tom profético, essas foras as primeiras palavras do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), após o presidente da Câmara Municipal da capital baiana oficializar o apoio ao PT do governador Rui Costa e do pré-candidato Jerônimo Rodrigues nas próximas eleições contra governador.
A manobra foi um contragolpe petista ao ataque da base de ACM Neto (União Brasil) ao levar o vice-governador João Leão e o PP para seu lado da disputa política.
Geraldo Júnior foi aliado da prefeitura desde o início da gestão do ex-prefeito ACM Neto, em seu primeiro mandato à frente de Salvador, em 2012. O próprio Geraldo participou de uma série de eventos, como o lançamento da pré-candidatura há menos de 4 meses, e apoiava publicamente a ACM Neto.
"Cada partido tem sua lógica e seu funcionamento e não me cabe se envolver em decisões partidárias ainda mais de partidos que não macharão com a gente na próxima eleição", disse Bruno Reis.
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A mudança do MDB terá consequências dentro da estrutura de gestão da Prefeitura. Atualmente, o partido tem um cargo de confiança dentro da base que é a Secretaria Municipal de Ordem Pública, chefiada por Marise Chastinet.
"Cargo de confiança o próprio nome já diz. É natural apresentar substituições. Vamos avaliar os quadros, que sao qualificados e técnicos. Claro que teremos mudanças, mas pensando no melhor para a gestão da cidade", disse o prefeito na manhã desta quinta (31) antes de cravar que as alterações podem ocorrer de imediato.
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