Política

Agressão de bolsonaristas na Bahia causa reação da classe política nacional

Seguranças e apoiadores bolsonaristas agrediram jornalistas da TV Bahia e TV Aratu  |  Reprodução/TV

Publicado em 12/12/2021, às 20h05   Reprodução/TV   Henrique Brinco

A agressão aos repórteres Camila Marinho e Cleriston Santana, da TV Bahia, e aos repórteres Xico Lopes e Dário Cerqueira, da TV Aratu, repercutiu entre a classe política nacional. Os profissionais da imprensa baiana foram vítimas dos seguranças do presidente Jair Bolsonaro, durante uma visita a Itamaraju, neste domingo (12).

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A deputada Joice Hasselmann (PSDB-SP), ex-líder de governo do Congresso Nacional, ressaltou que a violência contra a mídia tende a crescer na eleição de 2022. "Estão agredindo até o SBT! A violência contra a imprensa tende a crescer em 22, uma vez q os envolvidos neste tipo de ataque seguem impunes. Minha solidariedade aos jornalistas que estavam apenas fazendo o seu trabalho", escreveu, nas redes sociais.

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) fez um paralelo do caso com fato de o presidente não querer exigir o comprovante de vacinação. "Para Bolsonaro, um comprovante de vacinação que protege a vida do povo brasileiro significa ditadura. Para esse mesmo Bolsonaro, agredir e tentar calar a imprensa, como você pode ver no vídeo, significa democracia. Retirar essa gente do poder é uma tarefa humanitária de todos!", postou.

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O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) avaliou que "o ataque aos profissionais da TV Bahia, hoje, é o retrato do autoritarismo desse governo que não se sustenta fora do cercadinho. "Bolsonaro é uma ameaça constante à democracia e precisa sair já da presidência. Toda solidariedade aos trabalhadores que foram atacados", declarou.

O senador baiano Jaques Wagner (PT) prestou solidariedade aos profissionais. "Minha solidariedade às equipes da TV Bahia e TV Aratu pelas agressões sofridas em visita do presidente hoje ao extremo sul baiano. Cenas que infelizmente se tornaram comuns no Brasil, graças a um governo que atenta contra a liberdade de imprensa e fomenta a violência", disse, em nota.

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O deputado federal baiano Félix Mendonça Júnior (PDT), também fez uma série de questionamentos. "Será que toda vez que o presidente vem à Bahia tem que haver episódios de agressão à imprensa? E por que quase sempre esses episódios envolvem repórteres mulheres? É revoltante! Minha solidariedade à imprensa e às mulheres que precisam lidar com esse governo troglodita", rechaçou.

De acordo com a GloboNews, a equipe de segurança de Bolsonaro formava uma espécie de paredão no estádio onde o chefe do executivo pousou e agiu para impedir a aproximação de repórteres. Um dos seguranças segurou a repórter Camila Marinho com a parte interna do antebraço, numa espécie de "mata-leão". Ao BNews, Camila declarou que passa bem e que não pretende tomar medidas no momento. "Está tudo bem, graças a Deus", garantiu. 

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