O líder do governo na Câmara Municipal de Salvador, vereador Paulo Magalhães Júnior (DEM), afirmou nesta quinta (3) que a Comissão Especial de Inquérito (CEI) defendida pela oposição para investigar supostas irregularidades no IPTU da cidade tem objetivos eleitorais. "
A oposição quer travar os cofres da prefeitura em plena pandemia de olho nas eleições, para gerar desgaste ao governo Bruno Reis (DEM) e atingir a candidatura do ex-prefeito ACM Neto (DEM) ao governo da Bahia. A preocupação com o soteropolitano é zero", disse o democrata.
Paulo Magalhães afirmou que, graças à arrecadação própria e a gestão de Bruno Reis, “que manteve o equilíbrio das contas públicas em 2021, Salvador está conseguindo superar a Covid-19”. Ainda conforme o edil, "somente ano passado, a prefeitura gastou R$581 milhões apenas na luta contra a pandemia. Isso sem falar nos demais gastos com a saúde. A prefeitura assumiu responsabilidades que, em muitos casos, eram dos governos estadual e federal. A oposição não pode querer se associar ao vírus", pontuou.
A Secretária da Fazenda de Salvador, Giovana Victer,
anunciou em janeiro que o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) da capital baiana será reajustado pela inflação dos últimos 12 meses. Segundo ela, esse é o mesmo critério adotado nos últimos sete anos. Desde então, o aumento tem sido alvo de manifesto da oposição e de grupos representando condomínios da capital baiana.
Giovana Victer utilizou a alta da inflação para justificar o aumento e afirmou os custos dos serviços e insumos também estão seguindo esse aumento e que a prefeitura não pode comprometer a qualidade das políticas públicas.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA)
vai apurar o aumento do IPTU e da taxa de lixo de Salvador, após a polêmica gerada. O IPTU 2022 da capital sofreu um reajuste de 10,74%, além de uma elevação de 50% na taxa de lixo (TRSD), após a Câmara aprovar um projeto enviado pelo prefeito Bruno Reis (DEM/UB).
Na quarta-feira (2), dia de
reabertura dos trabalhos na Câmara Municipal, um
grupo se reuniu em manifestação contra o reajuste. Uma das organizadoras do movimento, Linéia Costa, disse que objetivo do ato é chamar a atenção dos vereadores para a
desigualdade na cobrança do imposto de imóveis na capital baiana. Ela explica que a lei promulgada pela Prefeitura criou um "sistema de travas" que provoca uma diferença de valores da taxa em imóveis erguidos antes e depois de 2013.
Siga o
BNews no
Google Notícias e receba os principais destaques do dia em primeira mão!
Classificação Indicativa: Livre