BNews Pet

Cachorro golden retriever pula em policial e acaba morto; saiba detalhes

Arquivo Pessoal
Segundo a tutora do golden retriever, o animal era dócil e não tinha costume de sair para passear  |   Bnews - Divulgação Arquivo Pessoal

Publicado em 10/09/2023, às 17h27   Redação


FacebookTwitterWhatsApp

Um cachorro da raça golden retriever, de três anos, morreu depois de ser baleado por um subtenente da Polícia Militar de Minas Gerais, de 52 anos, neste sábado (9), na Praia do Morro, em Guarapari, no Espírito Santo. O animal tinha três anos.

Churros passeava com sua tutora, a influenciadora Iasmin Lima Peçanha Avelar, de 32 anos. De acordo com a mulher, o cachorro estava solto, avistou o policial e pulou nele. Assustado, o PM teria dito "eu vou matar seu cachorro" e disparado duas vezes. O militar foi embora, sem socorrer o animal, e entrou em um edifício. A Polícia Militar do Espírito Santo foi acionada e encontrou o suspeito.

Segundo a influenciadora, o crime aconteceu enquanto ela estava com o marido e três crianças. Iasmin disse que o animal costuma ficar dentro de casa, é muito dócil e só sai para passear de vez em quando.

À polícia, conforme o Boletim de Ocorrência, o militar alegou que estava caminhando quando foi atacado pelo golden retriever duas vezes seguidas. Ele disse que, na primeira vez, pediu aos donos do animal que o segurassem, pois o cachorro estava sem focinheira. Segundo o suspeito, na segunda vez que foi atacado, querendo resguardar sua integridade física, sacou a pistola e atirou uma vez.

O policial militar foi encaminhado à Delegacia Regional de Guarapari e autuado em flagrante por maus-tratos ao animal. Depois, ele chegou a ser encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Guarapari. Mas, na manhã deste domingo (10), ele foi liberado sem fiança após passar por audiência de custódia.

Contudo, a Justiça determinou que o subtenente deve seguir uma série de medidas cautelares, como não sair da Grande Vitória sem autorização prévia e não frequentar bares, boates, prostíbulos e assemelhados. Ele também está proibido de utilizar arma de fogo.

A dona do cachorro assinou um termo circunstanciado (TC) por não guardar com a devida cautela animal perigoso, e foi liberada após assumir o compromisso de comparecer em juízo.

A Polícia Militar de Minas (PMMG) informou que trata-se de ocorrência envolvendo policial militar aposentado e, por ser crime comum e não militar, o fato será apurado pela Polícia Civil do Espírito Santo, mas que acompanha o caso.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp