Dia do protetor de animais: Ativista relata trabalho desafiador com bichinhos idosos e deficientes

O trabalho dos protetores de animais é extremamente importante e desafiador. Quem atua na área sabe como é difícil manter os seus projetos em prol dos pets, já que muitas vezes são trabalhos voluntários. Nesta quarta-feira (10), Dia Nacional do Protetor de Animais, Gislan Henrique, conhecido nas redes sociais como Protetor Giba, relatou ao BNews os desafios que enfrenta ao tocar seu projeto.

Atualmente, no abrigo de Giba, vivem 18 animais, a maioria é deficiente ou idosa, características que fazem com que esses bichinhos não sejam escolhidos na hora da adoção.

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O foco do protetor é no controle da população. Ele castra os animais em situação de rua para protegê-los de possíveis doenças e tentar diminuir a quantidade de animais desabrigados na região. Segundo Giba, em cinco anos, ele já conseguiu castrar cerca de 500 animais.

"Não recebemos nenhum apoio do poder público", disse ele. "A falta de apoio está limitando o nosso campo de ação", continuou. Em sua rede social, que possui mais de 50 mil seguidores, o protetor também expõe sua indignação pela ausência de contribuição das autoridades municipais.

O protetor arranjou um jeito de seguir ajudando os animais com o apoio dos internautas. Através de doações por PIX e de rifas de iPhone, Giba ganha uma verba extra para o projeto.

Em sua rede social, ele costuma publicar os casos dos animais que precisam de ajuda e conta com o apoio dos internautas para as doações. 

Recentemente, Giba resgatou um cãozinho machucado e está enfrentando momentos difíceis com o tratamento do pet. "Ele está lutando, ele quer viver", escreveu o protetor no post, enquanto pedia para seus seguidores ajudarem com qualquer valor. Um trabalho desafiador, não é?

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