Fintech do setor pet oferece de empréstimos à comissão por venda de planos de saúde

O aumento no número de animais domésticos nos lares brasileiros durante a pandemia e do faturamento do mercado pet ainda são registrados por entidades do setor. De olho nesse potencial, as fintechs criam soluções tecnológicas para agilizar processos e aumentar a rentabilidade dos empreendedores, segundo o Valor Investe.

A Paws Bank é uma delas. A fintech foi criada para atender ao público que encontrava dificuldades para manter-se em operação. Ao abrir uma conta digital, o empreendedor do setor pode fazer consórcio de carros, de imóveis, empréstimo pessoal, com taxa de até 5% ao mês, ou empréstimo com imóvel como garantia (60% do valor do bem), com taxa que varia entre 1% e 3%. O banco digital é aprovado no Banco Central como uma "instituição de pagamentos". A conta “dorme”, no fim do dia, no Banco Votorantim.

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A empresa oferece também para os proprietários de petshops a venda de planos de saúde, rendendo até comissão pelo negócio. A fintech atende ainda pessoas físicas, ou seja, os "pais e mães" de pets. Esses clientes, ao abrir uma conta, têm direito a descontos de até 20% em produtos, planos de saúde e adestramento, entre outros.

“O nosso carro-chefe, em serviços financeiros, são as tarifas bancárias; responsáveis por 60% do total. Os empréstimos respondem por 40%”, detalha Nivaldo Amorim, sócio-diretor Paws Bank. 

Os executivos da fintech estão à frente da Ventura Pet, empresa distribuidora de produtos para petshops. Fundada em julho de 2021, a Paws Bank tem hoje 2.350 cadastros. Desse total, 30% são pessoas jurídicas e 70%, pessoas físicas. A expectativa é de que, em dois anos, em julho de 2023, o número de clientes chegue a 10 mil.

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