Coronavírus

Anvisa comunica que não participará de audiência sobre vacinação de crianças

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por ofício, o órgão afirma que já se manifestou a favor da imunização para menores de 5 a 11 anos  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 04/01/2022, às 11h03   Redação BNews


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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou ao Ministério da Saúde, por meio de ofício, que não participará de uma audiência pública promovida pelo governo na manhã desta terça-feira (4) sobre a vacinação de crianças contra a covid-19.

De acordo com informações do portal UOL, no documento, o órgão afirma que já se manifestou a favor da imunização para crianças de 5 a 11 anos, e que a participação de representantes do órgão no evento "não agregaria novos elementos à temática".

"Ressalta-se também, que esta Agência já emitiu seu posicionamento em relação ao tema 'vacinação contra a COVID-19 em crianças de 5 a 11 anos', o qual se encontra público e disponibilizado às diversas autoridades médicas, sociedade e a este Douto Ministério", diz.

Na última segunda-feira (3), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que as vacinas contra Covid-19 para crianças devem ser distribuídas para os estados na segunda quinzena de janeiro.

A pasta abriu uma consulta pública sobre vacinação de crianças entre cinco e 11 anos contra Covid-19 esteve aberta entre 23 de dezembro e o último domingo (2). 

Em 16 de dezembro do ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso de uma versão da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em crianças da faixa etária - fazendo com que seus diretores e funcionário passassem a ser alvos de ameaças, atualmente em investigação.

Em nota técnica enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19, do ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, afirmou que a vacina contra o novo coronavírus para crianças é segura, e que o imunizante servirá para atenuar interrupções de aulas na pandemia.

A posição de Melo, que integra a equipe de Queiroga, contraria questionamentos sobre a segurança da vacina feitos pelo ministro e principalmente pelo presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

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