Justiça

Justiça retém passaporte, token e pede uso de tornozeleira para dono do grupo Itapemirim

Divulgação Itapemirim
As medidas cautelares contra Sidnei Piva de Jesus acontecem depois que voos do grupo Itapemirim foram cancelados  |   Bnews - Divulgação Divulgação Itapemirim

Publicado em 16/03/2022, às 22h41   Redação


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O empresário Sidnei Piva de Jesus, dono do grupo Itapemirim, que detém a ITA transportes Aéreos, teve o passaporte retido e está proibido de manter contato com os colaboradores ou com qualquer pessoa da empresa, por causa de uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo.

De acordo com documentos do processo, ao qual a CNN teve acesso, a Justiça solicitou a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) que “fossem tomadas as providências necessárias para o monitoramento eletrônico” do empresário, já que o São Paulo não tem contrato para o fornecimento do serviço.

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A decisão ainda exigiu a entrega do token máster, um dispositivo necessário para a movimentação financeira da empresa, de modo que os atos de gestão, inclusive aqueles necessários junto às instituições financeiras, não fossem mais realizados por pessoas ligadas a Sidnei.

A investigação

Essas decisões ocorrem por causa de uma investigação do Ministério Público de São Paulo sobre o cancelamento de voos feitos pela Ita Transportes Aéreos às vésperas do Natal de 2021, sem aviso prévio, onde milhares de pessoas não conseguiram concluir suas viagens, inclusive os que já estavam embarcados.

A defesa de Sidnei protocolou pedido de revogação das medidas cautelares de afastamento da empresa e de proibição de contato com os colaboradores, pois, dentre outros argumentos, o próprio TJSP, no âmbito da recuperação judicial, não determinou o afastamento do empresário, entendendo que, diante dos fatos em apuração, seria suficiente a nomeação de um observador judicial (“watchdog”).

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