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Rede famosa de cafeterias é acusada de envolvimento com trabalho escravo e infantil; saiba mais

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Rede tem 35 mil pontos de venda em 83 países, inclusive no Brasil  |   Bnews - Divulgação Divulgação | Freepik

Publicado em 15/11/2023, às 10h08 - Atualizado às 10h41   Cadastrado por Verônica Macêdo


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Famosa rede de cafeterias Starbucks é acusada de envolvimento com trabalho escravo e infantil. A empresa, considerada a maior no mundo, tem 35 mil pontos de venda em 83 países, inclusive no Brasil.

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A Starbucks, agora, enfrenta graves acusações de associativismo a delitos trabalhistas, que ferem os direitos humanos e trabalhistas porque quatro fazendas de café certificadas, fornecedoras do produto vendido pelo grupo em suas unidades espalhadas mundialmente, foram flagradas praticando trabalho escravo e infantil, no estado de Minas Gerais.

Segundo reportagem do Uol, a acusação envolvendo a multinacional americana está relatada minuciosamente no relatório "Por trás do café da Starbucks", publicado pela Repórter Brasil (disponível em português e em inglês).

“O documento mostra que fazendas de café em Minas Gerais onde a fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego flagrou violações trabalhistas possuem - ou possuíram até recentemente - o selo C.A.F.E. Practices, sigla para Coffee and Farmer Equity, o programa de certificação que, segundo a Starbucks, avalia fornecedores em mais de 200 indicadores ligados à transparência, qualidade, responsabilidade social e ambiental. É mais uma situação que expõe as limitações do mercado certificador”, descreve a reportagem.

"Independente da certificadora, o modelo é frágil, pouco transparente. Todos os anos mostramos casos de fazendas certificadas com trabalhadores sem registro, que não recebem férias, 13º", observa, em entrevista ao Uol, o coordenador da Articulação dos Empregados Rurais do Estado de Minas Gerais (Adere), Jorge Ferreira dos Santos Filho.

A matéria ainda pontua que as irregularidades trabalhistas no setor não se resumem à cadeia de fornecimento da Starbucks. A Repórter Brasil já mostrou problemas semelhantes entre fornecedores da Nestlé, McDonald's e outras grandes empresas compradoras de grãos.

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